Dólar hoje: moeda abre a quinta-feira (29) em forte alta, cotada a R$ 4,85

Dolares-Moeda estrangeira

Perspectiva de alta dos juros nos Estados Unidos fez a moeda se valorizar

O dólar americano começou esta quinta-feira (29) cotado a R$ 4,85 para compra e venda. Houve uma alta significativa em relação ao último fechamento, de 1,37%. 

A alta do dólar ainda reflete a divulgação da ata do Copom, que sinaliza corte da taxa de juros futura no Brasil. A possível queda dos juros é acompanhada pela divulgação de menor inflação, o que reforça que a Selic, a taxa básica de juros da economia, estará em patamares menores futuramente. 

Com isso, haverá menor distância entre os juros brasileiros e americanos. Isto significa que o investidor vai preferir investir em títulos da dívida pública dos Estados Unidos, com mais segurança. A saída de dólar do país pode ser sentida ontem e a moeda abriu em alta. 

Além disso, falas do presidente estadunidense no Congresso refletem expectativa de alta de juros no país norte-americano, o que valoriza a moeda estrangeira frente ao real. 

O euro também seguiu a tendência de alta e começou o dia cotado a R$ 5,29 para compra e venda, de acordo com dados do Banco Central Europeu. A alta é de 0,85%. 

Já o Ibovespa segue em baixa de 0,72% e atinge o menor patamar desde 12 de junho deste ano. Este é o quinto pregão seguido do índice no vermelho. O índice se afasta dos 120 mil pontos em que se encontrava há última semana e abre a quinta-feira a 116.681 pontos. A baixa ocorre em decorrência da divulgação da ata do Copom e da preferência do investidor em investir em renda fixa, com juros a 13,75%. 

Os juros altos oferecem uma alternativa mais viável e segura de lucrar com títulos públicos, em vez de ações. Por essa razão, são a alternativa preferida de quem investe, já que a Bolsa de Valores é mais volátil, ou seja, oscila mais e pode ter mais incertezas. 

As ações da Vale (VALE3) tiveram queda de 2,80%, a R$ 64,96. A perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos também influencia negativamente a bolsa de valores brasileira e americana, gerando um “humor” mais negativo nos mercados externos. 
 
Fonte: Brasil 61