Promover o desenvolvimento e o empreendedorismo de pequenos produtores de leite, melhorando a economia local e auxiliando a sucessão e longevidade dos negócios, é o principal objetivo do Plano de Vida Rural, projeto da MSD Saúde Animal que já atende cerca de 100 famílias gratuitamente. Por meio da iniciativa, os participantes recebem informações sobre gestão do negócio, técnicas de produção e saúde preventiva no campo. E fator fundamental na otimização do contato frequente entre técnicos do programa e produtores selecionados é a inclusão digital, que, inclusive, ganhou força com o lançamento de um aplicativo específico para a ação.
O aplicativo móvel da Maneje Bem foi integrado ao programa para proporcionar uma oferta viável de serviços tecnológicos e reforçar a facilidade e a rapidez na comunicação e no compartilhamento de melhores práticas. “Os produtores que integram o projeto têm acesso às informações que dão melhor direcionamento à produção da fazenda, e muito do contato se dá pelo atendimento virtual. Por isso, o aplicativo é um ganho a todos os participantes”, diz o médico-veterinário Sebastião Faria Júnior, gerente de educação corporativa da MSD Saúde Animal.
O aplicativo facilita o contato ao permitir que as orientações, as consultorias e o acompanhamento de indicadores sejam feitos instantaneamente, sem a necessidade de uma pessoa presencial na fazenda. “Nosso objetivo é fazer negócio com impacto social e ambiental, para que o produtor possa gerir o negócio da melhor maneira possível e que esteja, de fato, preparado para isso. Então, levamos conteúdo de manejo dos animais, de gestão e, também, de saúde humana, reforçando o conceito de Saúde Única”, complementa Faria.
O gerente de educação corporativa também ressalta que a preocupação com pequenos proprietários da produção de leite é maior pois é o tipo de pecuarista que costuma ser menos assistido por tecnologias. “Grande parte da produção dos alimentos no Brasil é proveniente de pequenos e médios produtores, e temos o compromisso de contribuir para o desenvolvimento deles. Com mais tecnologia e melhor renda, o projeto também contribui para combater a crescente evasão dos jovens do campo, já que o pequeno negócio familiar rural possui diversos desafios, entre eles, manter os jovens interessados no setor.”
Faria pontua ainda que a “aspiração do Plano de Vida Rural é engajar as famílias agrícolas socialmente, por meio da comunicação digital, para mostrar aos jovens como a atividade pode ser rentável, ter qualidade de vida e ser o oposto da ideia de isolamento”. Para isso, é feito um plano de trabalho estruturado, que envolve três eixos: gestão do negócio, manejo dos animais e cuidados com a saúde humana e ambiental.
O Plano de Vida Rural é uma iniciativa de inovação em negócios sociais, promovendo o desenvolvimento rural sustentável, e o aplicativo da Maneje Bem chegou justamente para auxiliar a gestão e o controle das informações. Por meio dele, os produtores têm acesso a indicadores como: número de vacas em lactação, número de vacas secas, total de animais no rebanho, gasto mensal com nutrição, litros de leite produzido por dia, raças de gado na propriedade, formas adotadas de controle de mastite, total de casos de mastite, entre tantos outros.
Todos os produtores que aderem ao programa têm acesso direto ao app, ou podem optar pela comunicação por meio do WhatsApp, com o qual o aplicativo tem integração. Além disso, ao longo do projeto, os produtores recebem mentoria individual do time de especialistas da MSD Saúde Animal, para que consigam pôr em prática as melhorias da produção.
Escolha dos produtores
Participam do programa pequenos produtores que têm na propriedade rural seu meio de vida e possuam, no máximo, 50 vacas em lactação. Esses produtores são visitados e convidados a participar, sem nenhum custo. Para serem incluídos, devem se comprometer com um acompanhamento que inclui levantamento de dados, implementação de boas práticas e monitoramento de resultados.
O Plano de Vida Rural conta com as parcerias do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS)/CATI – Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Fonte: Thaís Campos
