Equinos de alta performance precisam de articulações de alta performance

As articulações têm papel essencial na movimentação natural dos equinos. Nos equinos atletas, o estresse biomecânico contínuo ao qual as estruturas articulares são submetidas pode contribuir para processos degenerativos das estruturas que compõem a articulação.

Compostas por uma cápsula articular que envolve a cartilagem articular, ossos subcondrais e líquido sinovial, contendo circulação sanguínea específica local e inervações que, em conjunto, trabalham para manter a homeostase e promover a mobilidade articular, em condições normais, as articulações são responsáveis por executar movimentos angulares e de rotação, sem comprometimento de suas estruturas.

“As exigências biomecânicas as quais as articulações dos equinos estão constantemente expostas são responsáveis por desencadear processos inflamatórios degenerativos dentro das articulações, incluindo a perda progressiva da cartilagem articular. Além disso, uma demanda excessiva das estruturas articulares pode ocasionar lesões de menisco e ligamentos, além de fraturas intra-articulares do osso subcondral”, conta Baity Leal, médica veterinária gerente da linha de Equinos da Ceva Saúde Animal.

A perda progressiva da cartilagem, também conhecida como Doença Articular Degenerativa (DAD), é uma das principais causas de claudicação em equinos e merece atenção especial nos animais de alta performance.

De acordo com a médica-veterinária, queda de performance junto a recusa ou intolerância em realizar determinados movimentos são os primeiros indicativos de que as articulações do animal não estão bem. Com sinais mais evidentes após a realização das atividades físicas, as articulações acometidas pela Doença Articular Degenerativa também apresentam rigidez, crepitação, aumento de temperatura articular e efusão sinovial.

A realização dos testes de flexão e bloqueios anestésicos nos animais com claudicação são procedimentos de grande importância para localizar com maior rapidez a articulação lesionada. O diagnóstico se completa ao associar os exames de imagem, especialmente a radiografia, que permite observar a presença ou não de osteófitos, aferir o espaço articular, e verificar a presença de esclerose, lise ou degeneração do osso subcondral.

“Intervir de forma rápida e certeira é imprescindível para estes animais, uma vez que os processos inflamatórios são responsáveis por acelerar a degeneração da cartilagem e outras estruturas articulares. Os protocolos de tratamento podem ser variados e visam combater o processo inflamatório e promover analgesia para o animal. Em casos mais avançados, a utilização dos bifosfonatos, como o Tildren®, é altamente recomendada por atuar diretamente na redução da degradação óssea e da cartilagem articular, o que facilita a recuperação das articulações e o animal pode retornar ao seu nível normal de atividade em cerca de 2 meses após a aplicação do fármaco. Os efeitos permanecem por cerca de um ano, fortalecendo e protegendo as articulações”, Baity elucida.

Ácido hialurônico, glicosaminoglicanos polissulfatados, antibioticoterapia, terapias celulares (IRAP®, PRP, MSCs…) e nutracêuticos diversos também podem integrar o tratamento articular dos equinos. A associação do tratamento farmacológico com fisioterapia e terapias com shockwave, exercícios em esteira aquática e o ferrageamento corretivo potencializa os resultados de recuperação.

Com estudos diversos que comprovam sua segurança, eficácia e tecnologia, o Tildren®, da Ceva, é o único bifosfonatos testado e aprovado em equinos atletas de alta performance no mundo todo. Seus benefícios são dose-dependentes, mas os efeitos já são percebidos desde as doses mais baixas, o que demonstra ser a escolha certa para possibilitar um retorno mais rápido às pistas e ao podium.

Fonte: Mayra Dalla Nora