Escolas agrícolas discutem adequações à nova BNCC

Encontro reuniu diretores de escolas estaduais e representantes da Suepro para esclarecimento de dúvidas
Uma visão mais ampliada sobre a readequação curricular das escolas técnicas agrícolas em função da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi a principal abordagem da reunião realizada entre 14 direções de escola e o superintendente da Superintendência da Educação Profissional do Rio Grande do Sul (Suepro), Frederico Guedes, e sua equipe. O encontrou ocorreu na casa da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

De acordo com o presidente da Agptea, Fritz Roloff, havia muitas dúvidas sobre como organizar os novos currículos que precisam ser readequados e reencaminhados ao Conselho Estadual de Educação, em especial em relação aos itinerários formativos. “No entender da Agptea e do Conselho de Diretores, as escolas agrícolas já possuem os seus itinerários estabelecidos, uma vez que o aluno optou por um caminho que é a educação profissional dentro daquele eixo”, explica, ressaltando que, no entanto, nesta reunião ficou esclarecido que a escola tem autonomia para junto com os seus alunos propor essas novas trilhas pedagógicas. “Muitas atividades práticas sempre ficaram à margem da inclusão no currículo, ou seja, nunca estiveram dentro da base e dessa forma com a nova legislação poderão ser incluídas como itinerários”, informa.

O presidente do Conselho de Diretores e diretor da Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato, de Palmeira das Missões, Luis Carlos Cosmam, afirmou que houve um avanço na pauta. “Foi uma reunião muito produtiva que cumpriu com que tínhamos proposto junto às 26 escolas agrícolas estaduais. Além do processo de readequação curricular, outros itens já estão sendo avaliados pela Suepro e alguns, inclusive, sendo atendidos”, pontuou, citando que a Superintendência anunciou a publicação de duas Portarias, uma sobre regulamento de internato e outra sobre a participação das famílias e aplicação dos recursos da produção interna.

Fonte: AgroEffective