“Há preocupações de que o rendimento das culturas esteja estagnado na Europa e que eles deverão diminuir ainda mais devido às mudanças nas condições climáticas, inclusive para algumas das principais culturas de cereais. Também posso listar aqui a degradação da saúde do solo, o uso excessivo de pesticidas, a necessidade de preservar a biodiversidade e os polinizadores. Portanto, podemos realmente ter recursos para excluir completamente as NBTs? Sinto que precisamos repensar isso”, comenta.
Segundo ele, o continente precisa urgentemente melhorar as variedades de plantas para torná-las mais resistentes a doenças, bem como a outros estresses abióticos e bióticos. Isso inclui torná-los mais tolerantes à seca ou inundação, nutricionalmente aprimorados e completamente seguros.
“Precisamos de inovação para isso. A UE deve liderar nesta área. No ritmo em que o mundo está mudando, não temos o luxo de confiar apenas na seleção natural. Se não formos capazes de mudar e abraçar a inovação, nós, a Europa, nos tornaremos um museu da agricultura. O melhoramento de plantas é essencial para enfrentar novos desafios e atender às novas necessidades. Precisamos de melhoramento de plantas internacionalmente competitivo e precisamos promover tecnologias e abordagens inovadoras e acessíveis”, conclui.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
Crédito: DP