Farmácia na fazenda – o que é preciso para montar uma

Entenda em 7 passos por que o recurso, de baixo custo, pode gerar impactos positivos na produção

Imprevisto só é problema para quem não está preparado. Essa é uma máxima que pode ser aplicada a diversas situações. Quando o assunto é pecuária, gestão e planejamento são imprescindíveis para quem tem de lidar, muitas vezes, com o inesperado.

Ter uma farmácia na fazenda, em conjunto com outras medidas, traz, a longo prazo, bom desempenho e resultado, além de tranquilidade. Adotar esse recurso garante que a resolução de um problema com um animal seja mais rápida e, com isso, aumentam as chances de sucesso em um tratamento e de retorno.

“A farmácia na fazenda pode ser implementada imediatamente e é a melhor solução para entender as ocorrências sanitárias da propriedade, identificar os problemas mais comuns dos últimos anos, adequar o calendário de vacinação e endectocidas, e administrar estoques de produtos para ter o que é necessário ao rebanho com pouco impacto em custos”, explica Patrícia Nobre, Gerente de Produto da Zoetis.

Com as soluções disponíveis, organizadas e armazenadas adequadamente, fica mais fácil para o produtor planejar os protocolos sanitários para o ano inteiro. Dessa forma, ele consegue minimizar possíveis prejuízos e ainda evitar estresse em caso de urgências em fazendas localizadas longe de grandes centros e/ou que não tenham sempre à disposição um médico-veterinário.

Patrícia deixa aqui sete passos importantes para a implementação de uma farmácia na propriedade, seja ela grande ou pequena.

Passo 1 – contar com um médico-veterinário

O profissional é peça-chave em qualquer cenário. Conhece os riscos e oportunidades dentro da fazenda, tem precisão nos diagnósticos e acompanha a evolução dos casos.

Passo 2 – prevenção

Cuidar da saúde e do bem-estar dos animais, tendo à mão um calendário sanitário para aplicação de vacinas e endectocidas, é também cuidar da saúde financeira de sua propriedade, já que estará evitando gastos com tratamentos.

Passo 3 – diagnóstico

Um diagnóstico rápido e preciso permite que intervenções sejam realizadas o quanto antes, fazendo com que os animais sejam tratados com a molécula certa e pelo período adequado, minimizando prejuízos.

Passo 4 – capacitação da mão de obra

São os funcionários de uma propriedade os responsáveis pela otimização de todo o processo produtivo, que envolve manejo, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos animais, portanto capacitar essa mão de obra será sempre um bom investimento. Isso permitirá maior eficiência das ações.

Passo 5 – tratamento

Um bom tratamento implica boas práticas, como qualidade do medicamento adotado, procedência, armazenamento, dose adequada, via de aplicação e registro das ações.

Passo 6 – acompanhamento da evolução

Após o diagnóstico e a escolha do tratamento, o acompanhamento do animal por um médico-veterinário é fundamental para avaliar evolução clínica, taxa de cura e até mesmo se a intervenção adotada foi precisa e eficiente.

Passo 7 – segurança

Segurança é o principal fator na escolha de qualquer medicamento ou vacina. Saber a procedência do produto, verificar sua validade, armazená-lo da forma correta e aplicá-lo no animal na dose certa e pelo período adequado é prezar a saúde e o bem-estar animal.

Fonte: Little George