“Tal qual ocorre na indústria automobilística, onde o produto ‘carro’ é produzido por diversas empresas, algumas se destacam e podem ter valor diferenciado por apresentar características únicas. A Toyota, após a Segunda Guerra Mundial, quando as indústrias japonesas tinham uma produção muito baixa e uma enorme escassez de recursos, desenvolveu um sistema de produção que buscava reduzir custos por meio da eliminação de desperdícios, o Sistema Toyota de Produção, e foi este o diferencial que a permitiu entrar no mercado automobilístico de forma competitiva com as montadoras americanas. Hoje este é chamado Lean Manufacturing ou ‘Sistema de Produção Enxuta’”, exemplifica.
O Sistema Learn considera alguns problemas importantes para serem resolvidos, como superprodução, espera, transporte, movimentação, processamento excessivo, retrabalho e estoque. “Aos gestores do agronegócio cabe conhecer com clareza seus processos a fim de identificar desperdícios que estejam sorrateiramente roubando os lucros da produção”, indica o portal.
“Um dos principais pilares do Lean que devem ser atendidos na produção animal é a Produção Puxada, isto é, produzir apenas o que for demandado pelo cliente. Para tanto, o produtor, a empresa integradora, a indústria, devem se atentar para as projeções do mercado e da economia, produzindo de acordo com a demanda. Com isso evita-se a superprodução, que exige recursos, tempo e custos com estoque. Quando se produz em excesso sem a certeza da venda, tem-se a Produção Empurrada, cujo problema está no fato de que se não houver comprador em tempo hábil, pode ser necessário criar promoções para escoar (empurrar) a produção, como resultado, toda previsão de lucros estimada é perdida”, conclui.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
Crédito: DP Texto Comunicação