FESA Group realiza Mapeamento de Remuneração da Alta Liderança no Setor de Distribuição de Insumos no Agronegócio

O agronegócio passou por um crescimento notável nos últimos 6 anos, seguido de transformações substanciais em toda a cadeia, como por exemplo o mercado de distribuição e revenda de insumos agrícolas, que passou por movimentos amplos de expansão e estruturação com a chegada dos fundos de investimento, além de aquisições por parte de grupos de capital estrangeiro e verticalizações das indústrias. Para entender melhor as tendências salariais nesse cenário em constante evolução, a FESA Group, o maior ecossistema de soluções integradas de RH do país, conduziu um estudo abrangente sobre a remuneração da alta liderança das principais revendas de insumos agrícolas no Brasil.

A pesquisa, conduzida por Anderson Schemberg – que atua como diretor e sócio da FESA, sendo responsável pelas regiões de Minas Gerais, Centro-Oeste e Norte do Brasil a partir do escritório de Goiânia – GO, junto a equipe especializada em atender o segmento, concentrou-se nas principais posições de liderança, com foco no primeiro nível da estrutura organizacional. Os principais insights indicaram que a remuneração para estes cargos varia de acordo com a área de atuação.

Na área financeira das empresas pesquisadas, os salários podem transitar entre R$70.000,00 e R$96.199,63. Já na área comercial, a faixa salarial identificada foi de R$70.594,75 a R$105.000,00 e na área de operações, a média dos salários foi estimada em R$80.000. Em recursos humanos, a remuneração pode variar entre R$40.000,00 a R$49.000,00 mensal. É importante ressaltar que além do salário base, as posições também contemplam incentivos de curto prazo que variam de 4 a 10 salários em média, também incentivos de longo prazo estruturados individualmente por cada empresa e benefícios robustos.

Anderson ainda complementa: “Reconhecemos que o cenário do agronegócio nos últimos anos foi ímpar, contribuindo com o amadurecimento das empresas no que tange a gestão, estratégia e governança dos negócios, além de viabilizar investimentos e expansões nas estruturas. Como já se imaginava, para 2023 percebemos uma acomodação do segmento, no que tange a preços, demandas e investimentos, muito puxado pela queda dos preços das commodities, políticas de crédito, dólar e outros fatores internos e externos. O período vem sendo desafiador para o agronegócio, ainda com muitas oportunidades de expansão e crescimento, todavia demandando cautela e reflexões sobre estratégia e próximos passos”. Com relação aos salários mencionados, “acreditamos que as bases devem permanecer dentro da faixa identificada, havendo oscilações maiores nos incentivos de curto prazo, com tendência de queda nos múltiplos de salário”, conclui Anderson Schemberg.

O estudo, que teve a duração de um mês, proporcionou uma visão valiosa das tendências salariais na alta liderança dos principais distribuidores de insumos do Brasil e pode ser utilizado como base para as empresas à medida que buscam atrair, reter e remunerar talentos estratégicos em um ambiente de mercado em constante evolução. Quando uma estrutura de diretoria não estava presente, foram analisados os níveis gerenciais executivos nas áreas relevantes.

Fonte: Gabriela Lehmann