A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) foi uma das entidades convidadas para o ‘Brazilian Forum for Climate Finance’ ou ‘Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas’. O evento em São Paulo reuniu autoridades nacionais e internacionais para debater o desafio de mecanismos financeiros inovadores que acompanhem o fluxo de desenvolvimento dos países.
Do encontro, sairá a criação, no Brasil, de um ecossistema internacional de ações e projetos climáticos. O Fórum Econômico Mundial (WEF) deve lançar uma publicação sobre o Cerrado, falando dos desafios para aliar produção de alimentos a preservação ambiental.
O superintendente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebrón, integrou a mesa redonda com representantes de diversos setores e cada um teve oportunidade de comentar o que o setor está fazendo para aliar produtividade e proteção ambiental.
“A ABCZ foi a entidade que falou em nome da pecuária e de como a atividade contribuiu com essa revolução do Cerrado, que vai se dar, principalmente, pela iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária, do governo, de reformar e reintegrar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas, permitindo o aumento da produtividade da pecuária e a liberação de áreas para o aumento de produção de grãos”, explicou Lebrón.
Na última semana, o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid, esteve em Brasília (DF), num encontro com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. A ABCZ passará a integrar o Comitê de Recuperação de Pastagens do governo federal.
Para Juan Lebrón, a ABCZ se posicionou mostrando que a pecuária com a genética superior é o melhor caminho para a prática de sustentabilidade nos sistemas de produção da pecuária zebuína. “Consequentemente, o encurtamento de ciclos contribuiu não só com o aumento de produtividade, como para o equilíbrio ambiental”, destacou o superintendente do Departamento Internacional da ABCZ.
Fonte: ABCZ
