Grupo BBF desenvolve agronegócio sustentável na região Amazônica

Com 15 anos de atuação, o Grupo BBF tem um modelo de negócio integrado e verticalizado, em que domina toda a cadeia produtiva. A companhia desenvolve todas as suas atividades a partir de um ciclo que envolve o desenvolvimento socioeconômico, geração de empregos – são quase de 7 mil empregos diretos e outros 21 mil indiretos – e preservação ambiental.

O Grupo BBF possui mais de 75 mil hectares de palma de óleo plantados na região Norte, sendo responsável por estocar mais de 25 milhões de toneladas de carbono da atmosfera e gera emprego e renda para a região.

Atualmente, a companhia, que é a maior produtora de óleo de palma da América Latina, tem capacidade para produzir cerca de 200 mil toneladas ao ano de óleo de palma. A matéria-prima é processada em usinas extratoras próprias, em Roraima e no Pará, sendo a maior parte do óleo destinado, atualmente, à produção de biocombustíveis.

A escolha dessa matéria-prima para produzir biocombustíveis é baseada em vantagens como o rendimento do cultivo. A palma chega a render 10 vezes mais que a soja na produção de óleo por hectare cultivado anualmente. Também apresenta um balanço positivo em termos de emissões de carbono e gera empregos no campo, já que o plantio e a colheita não podem ser mecanizados.

Outro fator relevante é que o Brasil se destaca como exemplo de produção sustentável de palma, na contramão do que acontece em outros países. Desde 2010 o país conta com o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo, definido pelo decreto 7.172 do Governo Federal. A iniciativa proíbe a derrubada de floresta para esse fim e determina que o cultivo seja feito apenas em áreas previamente aprovadas, que tenham sido desmatadas até dezembro de 2007.

“Além de inibir novos desmatamentos, a medida encontrou uma solução para os erros passados. O objetivo é que o equilíbrio ecológico seja restabelecido nessas áreas. A palma tem um cultivo perene, os frutos são colhidos enquanto a árvore, adulta, continua no solo. A companhia segue as melhores práticas internacionais para o manejo sustentável da palma, com monitoramento contínuo no entorno das áreas de atuação e segue à risca os indicadores estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)”, afirma Milton Steagall, CEO do Grupo BBF.

Para elaboração do Zoneamento Agroecológico da Palma, o Brasil contou com um robusto trabalho conduzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que apontou cerca de 31 milhões de hectares aptos a abrigar o cultivo de palma na região Amazônica. “Sempre comento que onde há desenvolvimento, educação e geração de renda existe preservação e cuidado com o meio ambiente. Atualmente, cerca de 30 milhões de habitantes residem na região amazônica e a prioridade número 1, seja do estado ou da iniciativa privada, deve ser a geração de empregos e o desenvolvimento socioeconômico da região”, reforça o CEO do Grupo BBF.

Pioneiro na criação de soluções sustentáveis para a geração de energia renovável nos sistemas isolados da região amazônica, com usinas termelétricas movidas a biocombustíveis produzidos na região, o Grupo BBF ajuda a desenvolver o agronegócio sustentável no pulmão da Amazônia. Atualmente, 25 termoelétricas estão em operação no Sistemas Isolados, atendendo mais de 140 mil clientes e 13 usinas estão em implementação.

Ainda, com o objetivo de ampliar seu portfólio, a companhia investe em novas soluções utilizando a palma de óleo como principal matéria-prima. Até 2026, o Grupo BBF adicionará mais de 100 mil hectares de palma em suas áreas de cultivo.

Cacau certificado em consórcio com o açaí e a palma

Dentre as novas iniciativas do Grupo BBF no agronegócio sustentável da amazônia, a empresa investirá na produção de cacau certificado utilizando o Sistema Agroflorestal, com o plantio consorciado do cacau e do açaí em áreas degradadas da Floresta Amazônica, em conjunto com a palma. Tanto o cacau quanto o açaí são espécies nativas da Amazônia, com alto poder de captura de carbono e seu cultivo também não pode ser mecanizado, a exemplo da característica do cultivo da palma.

Com isso, o Grupo BBF irá gerar milhares de novos empregos no campo, seguindo modelo de cultivo sustentável que acelera a recuperação do bioma Amazônico. A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), órgão do Ministério da Agricultura que tem o maior banco genético de Cacau no mundo, é parceira do Grupo BBF nesta nova empreitada.

O Grupo BBF irá oferecer um cacau de alta qualidade e certificado, seguindo as mais rigorosas premissas de Environmental, Social and Governance (ESG) no seu cultivo. Dado o potencial do negócio e os investimentos alocados, a companhia chegará em 2026 com a expectativa de maior produção individual de Cacau do mundo pelo Grupo BBF.

O cultivo de cacau do Grupo BBF deve começar ainda este ano. Ao todo, 30 mil hectares devem ser plantados com as frutas nativas da Amazônia.

Bioeconomia e COP-30

O Grupo BBF nasceu com o propósito de descarbonizar a floresta Amazônica. Em 15 anos de existência, a companhia vem estudando os sistemas biológicos e os recursos naturais aliados a utilização de novas tecnologias, criando produtos e serviços mais sustentáveis.

A companhia investe em inovação alinhada à sustentabilidade para o desenvolvimento dos inéditos biocombustíveis, biotecnologia para produção de insumos renováveis que substituem produtos petroquímicos e geração de energia renovável para comunidades isoladas da região amazônica. Esse modelo de negócio e expansão do Grupo BBF aplica bioeconomia em grandes setores que acompanham ecossistemas onde afetam diretamente a economia.

Além dos setores elétrico, químico e de biocombustíveis, abrangidos pela bioeconomia, vale destacar a atuação do Grupo BBF no setor de agronegócio, onde o Brasil possui um “pré-sal verde” com muito potencial para acelerar o processo de recuperação da floresta Amazônica. Neste segmento, a empresa promove por meio de iniciativa pioneira o conceito de Sistema Agroflorestal em suas operações por meio do cultivo consorciado do cacau com a palma e o açaí.

Em 2025, Belém (PA) sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30). Agronegócio sustentável, geração de emprego para região Norte e mais alternativas para floresta amazônica serão discutidos, mas o Grupo BBF acredita que essa contribuição vai além de iniciativas, é um propósito com o meio ambiente e com as próximas gerações. “Por meio do Sistema Agroflorestal envolvendo cacau, açaí e outras espécies nativas serão implementados em uma área total de 30 mil hectares, distribuídos entre os Estados de Roraima e Pará. Estamos comprometidos em gerar oportunidades de emprego e renda para a população da região amazônica com a intenção de contribuir para a sustentabilidade da região”, conclui Steagall.

Fonte: Fernanda Domiciano