Infocafé – 06/02

N.Y finalizou a quarta-feira em alta, a posição março oscilou entre a mínima de -0,50 pontos e máxima de +1,05 fechando com +0,65 pts.

O dólar comercial fechou em alta de 1,09%, cotado a R$ 3,7070. Investidores adotavam cautela em relação ao andamento da reforma da Previdência, especulando sobre a possibilidade de atrasos na tramitação e na aprovação do texto. De acordo com operadores do mercado, posicionamentos contundentes de parlamentares aliados ao presidente Jair Bolsonaro, mirando partidos da oposição, contribuem para o desgaste e a elevação das tensões dentro do Congresso, o que pode dificultar o alcance os votos necessários para aprovar uma reforma. O mercado reagiu positivamente, na terça-feira, às declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o governo busca uma proposta que pode economizar pelo menos R$ 1 trilhão em dez anos. Mas, segundo Guedes, a palavra final sobre a proposta partirá de Bolsonaro, que ainda se recupera de cirurgia em São Paulo.

O consumo de café no Brasil cresceu 4,8%, para 21,004 milhões de sacas de 60 kg, entre novembro de 2017 e outubro de 2018, de acordo com estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), que leva em conta o total das empresas associadas, das não associadas e do café torrado e moído. Dessa forma, o Brasil continua como o segundo maior consumidor de café do mundo. O consumo per capita ficou em 6,02 kg/ano de café cru e em 4,82 kg/ano de café torrado e moído, no mesmo intervalo de tempo. Segundo o diretor executivo da Abic, Nathan Herszkovicz, há uma série de motivos para o aumento: “É um conjunto de fatores, mas sem dúvida existe um aumento do público consumidor, uma melhora da qualidade e a oferta de produtos diferenciados. O café é a bola da vez”, confirmou. O crescimento apenas entre as dez maiores empresas associadas à Abic no período foi ainda maior: 7,43%. Neste ano, a Abic mudou a metodologia de pesquisa e passou a não incluir as estimativas de café produzido por empresas não associadas. O crescimento do consumo entre novembro de 2017 e outubro de 2018 diz respeito às estimativas dos anos anteriores, também aplicadas à nova metodologia, ou seja, sem as estimativas de empresas não cadastradas – a Abic estima esse número em cerca de 2 milhões de sacas. Fonte: Broadcast Agro.

A produção de café da Colômbia cresceu 14,6 por cento em janeiro na comparação anual, para 1,29 milhão de sacas de 60 kg, favorecida pelo bom tempo nas principais zonas produtoras, informou nesta terça-feira a Federação Nacional de Cafeicultores. Em janeiro de 2018, a colheita da Colômbia, maior produtor mundial de café arábica lavado, superou 1,13 milhão de sacas. Enquanto isso, as exportações colombianas de café também aumentaram 14,3 por cento em janeiro, para 1,2 milhão de sacas. A Colômbia, conhecida por seus cafés suaves e de alta qualidade, colheu 13,6 milhões de sacas em 2018, inferior aos 14,2 milhões do ano anterior, como consequência das chuvas e da nebulosidade nas regiões produtoras. Entre 2009 e 2012, o país sul-americano –terceiro maior produtor mundial de café, depois de Brasil e Vietn㠖não cumpriu sua meta por conta das fortes chuvas e pelo programa de renovação das lavouras. A colheita nos últimos 12 meses baixou 2,3 por cento, para pouco mais de 13,7 milhões de sacas, enquanto as exportações permaneceram praticamente estáveis, em 12,9 milhões de sacas. Fonte: Reuters.

Fonte: Mellão Martini