Infocafé -09/03

N.Y. finalizou a terça-feira em alta, a posição maio oscilou entre a mínima de -2,55 pontos e máxima de +2,85 fechando com +1,25 pts.

O dólar fechou em alta de 0,23%, cotado a R$ 5,7919. Operadores repercutem informações de que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o relator da PEC na Câmara, Daniel Freitas (PSL-SC), teriam chegado a um acordo para enviar à Câmara o texto sem mudanças. Também impactou o mercado a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, de anular todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato.

O Brasil exportou 3,3 milhões de sacas de café em fevereiro, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. O dado representa um aumento de 9% em relação ao mesmo mês do ano passado. A receita cambial gerada com os embarques foi de US$ 423,7 milhões, crescimento de 4,7% em relação a fevereiro de 2020. Na conversão em reais, o valor foi de R$ 2,3 bilhões, apresentando aumento de 30,6%. Já o preço médio da saca foi de US$ 129,19 no período. Os dados são do relatório compilado pelo Cecafé, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. No segundo mês deste ano, as exportações de café verde (arábica + conilon) atingiram 3 milhões de sacas de, registrando crescimento de 11,2% ante fevereiro do ano anterior. Com relação às variedades embarcadas, o café arábica representou 81,9% do volume total exportado no mês (2,7 milhões de sacas), o conilon (robusta) ocupou 9,5% de participação nas exportações (312,3 mil sacas) e o solúvel, 8,5% dos embarques (278,4 mil sacas). Tanto o café arábica quanto o conilon apresentaram aumento nos volumes exportados, de 8,5% e 42,7%, respectivamente, quando comparado a fevereiro de 2020. “As exportações brasileiras de café se mantiveram firmes no mês de fevereiro, registrando o crescimento de 9% em relação ao ano anterior. Analisando-se os números parciais do ano safra 2020/21, observa-se recorde das exportações entre julho de 2020 e fevereiro de 2021 em relação ao mesmo período de anos anteriores, refletindo as ótimas condições da safra passada e o potencial cenário para um novo recorde no encerramento do ciclo. Esses resultados demonstram que os diferenciais brasileiros continuam competitivos e que somados à excelente qualidade e à sustentabilidade aplicada nas lavouras, tornam o café brasileiro mais atrativo e fortemente demandado na bolsa de Nova Iorque, onde o país se destacou como uma das principais origens de entrega de cafés de qualidade”, declara Nicolas Rueda, presidente do Cecafé. Para matéria completa acessem: https://cutt.ly/czxF5wJ .

Fonte: Mellão Martini