Infocafe- 15/07

N.Y. finalizou a quinta-feira com leve alta, a posição setembro oscilou entre a mínima de -1,30 pontos e máxima de +1,80 fechando com +0,45 pts.

 A moeda norte-americana subiu 0,58%, vendida a R$ 5,1157. No exterior, o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, dentro do esperado, à medida que o mercado de trabalho ganha força. Na véspera, a divisa norte-americana apresentou perdas generalizadas frente a outras moedas depois que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, acalmou temores sobre uma possível redução de estímulos mais cedo do que o esperado, prometendo “apoio poderoso” para a recuperação econômica dos EUA. Analistas têm destacado que juros mais altos no Brasil do que nos EUA elevam a atratividade do mercado de renda fixa local, o que tende a aumentar os ingressos de capital estrangeiro, contribuindo para uma tendência de valorização do real e menor pressão cambial. Em sua última reunião de política monetária, o Banco Central brasileiro promoveu a terceira alta consecutiva de 0,75 ponto percentual da taxa Selic, a 4,25%, e indicou que vai anunciar aumento da mesma magnitude, pelo menos, em sua próxima reunião. Em Brasília, a CPI da Covid ouviu nesta quinta o depoimento de Cristiano Carvalho, representante no Brasil da empresa Davati Medical Supply. O presidente Jair Bolsonaro segue hospitalizado em São Paulo nesta quinta-feira. Em nota, analistas da XP Investimentos citaram uma boa recepção do relatório da Reforma do Imposto de Renda, que prevê redução na tributação das empresas: “a versão do relator corrigiu boa parte dos problemas da versão anterior e animou os mercados.” A XP avalia, no entanto, que a proposta traz, risco de renúncia de receita. “Uma calibragem excessivamente expansionista da reforma tributária e do novo programa Bolsa-Família pode trazer de volta o risco fiscal, o que seria consistente com uma Selic mais elevada do que a projetada”, destacou.

Fonte: Mellão Martini