Infocafé – 17/03

N.Y. finalizou a terça-feira em alta, a posição maio oscilou entre a mínima de -0,70 pontos e máxima de +3,50 fechando com +2,40 pts.

O dólar fechou em queda de 0,36%, cotado a R$ 5,6190.No cenário local, os investidores monitoram os desdobramentos políticos após a saída do ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello, e sua substituição por Marcelo Queiroga. Segue também a espera pela “super quarta”, com definição de política monetária nos Estados Unidos e Brasil. Enquanto a expectativa é de manutenção da meta dos juros americanos entre 0% e 0,25%, espera-se a primeira alta de juros do Brasil em 7 anos. Essa expectativa de alta foi reforçada pelos dados do IGP-DI divulgados mais cedo, que apontaram que a inflação pelo indicador ficou em 2,99% em março – e passou dos 31% em 12 meses.

Nesta terça-feira (16), a “Operação Expresso” cumpre 220 mandados judiciais com o objetivo de desmantelar um esquema bilionário de sonegação fiscal no ramo de comercialização de café em grão no Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. De acordo com as investigações, os valores devidos aos cofres públicos podem ultrapassar R$ 1 bilhão em impostos estaduais e federais, multas e correção monetária. Serão cumpridos 35 mandados de prisão temporária, 124 de busca e apreensão e 61 de sequestro de bens. Além do esquema de sonegação fiscal, os alvos – que são pessoas físicas e empresas- da Operação Expresso também são suspeitos de crimes como falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Entre os alvos estão grandes atacadistas e corretores de café em grãos do Paraná, além de transportadores, proprietários e representantes de torrefações paranaenses conhecidas no ramo cafeeiro nacional. Somados os valores, as “noteiras” de Minas Gerais e de São Paulo emitiram mais de R$ 6 bilhões em notas fiscais, entre janeiro de 2016 e fevereiro de 2021, sendo 2 bilhões só em 2020. Os valores devidos aos cofres mineiros passam de R$ 350 milhões. Quanto às empresas destinatárias das notas fiscais falsas no Paraná, a estimativa é que elas tenham acumulado créditos tributários fraudulentos de, aproximadamente, R$ 100 milhões, considerando que receberam cerca de R$ 1 bilhão em notas frias. Sobre o valor fraudado, ainda devem ser acrescentados 60% de multa, correção monetária e juros, fazendo com que o valor devido aos cofres paranaenses chegue a cerca de R$ 200 milhões. Houve também sonegação de tributos federais (IRPF). O montante, neste caso, pode chegar a R$ 200 milhões. Além disso, como há o evidente intuito de fraude, a multa é qualificada e corresponde a 150% do valor lançado; ou seja, o valor dos tributos federais sonegados e a multa correspondente pode chegar a R$ 500 milhões de reais. Para matéria completa acessem: https://cutt.ly/cz0waXo 

Fonte: Mellão Martini