Infocafé:

Infocafé de 07/10/21.
 
MERCADO INTERNO
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 1.205,00 R$1.125,00  
Contrato N.Y.
Fechamento
Variação
Mogiano R$ 1.205,00 R$1.125,00 Dezembro/2021 197,90 +4,45
Alta Paulista/Paranaense R$ 1.155,00 R$1.105,00 Março/2022 200,80 +4,40
Cerrado R$ 1.205,00 R$1.125,00 Maio/2022 201,90 +4,35
Bahiano R$ 1.155,00 R$1.105,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF
Fechamento
Variação
FUT 2022 6/7 15% cat Set R$ 1.230,00 R$1.180,00 Dezembro/2021 236,30 +3,90
FUT 2023 6/7 15% cat Set R$ 1.280,00 R$1.240,00 Março/2022 240,50 +3,10
Dólar Comercial: R$ 5,5150      

A bolsa de N.Y. finalizou a quinta-feira com valorização, a posição dezembro atingiu na máxima do dia +6,80 pontos finalizando com +4,45.

O dólar fechou em alta de 0,52%, cotado a R$ 5,5160, nesta quinta-feira (7), mostrando mais força aqui do que no exterior devido à cautela de investidores domésticos antes da divulgação do IPCA de setembro. É o maior patamar desde 20 de abril e a quarta alta consecutiva.   Na máxima do dia, o dólar alcançou R$ 5,5289. Com o resultado desta quinta, a moeda norte-americana acumula alta de 1,29% no mês e de 6,34% no ano. 

O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta sexta-feira (7) com valorização de 2,30% para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).  Dezembro/21 teve alta de 445 pontos, valendo 197,90 cents/lbp, março/22 teve valorização de 440 pontos, cotado a 200,80 cents/lbp, maio/22 teve alta de 435 pontos, cotado a 201,90 cents/lbp e julho/22 teve alta de 425 pontos, valendo 202,40 cents/lbp.  

Segundo análise do site internacional Barchart, os preços voltaram a subir após a Organização Internacional do Café (OIC) cortar a estimativa de superávit global de café. “A OIC reduziu sua estimativa de superávit global de café para 2021/21 de 2,63 milhões de sacas para 2,39 milhões de sacas, ao aumentar sua estimativa de consumo global de café para 167,26 milhões de sacas, ante uma estimativa anterior de 167,01 milhões de sacas”, destacou a publicação.

No Brasil, analistas seguem apontando as condições do tempo no Brasil como um dos fatores mais importantes na formação dos preços neste momento. “A gangorra do café está muito ligada às previsões de chuvas e ao câmbio. Hoje, de novo, o que influência é a quantidade de chuva vai cair nas regiões cafeeiras”, comenta o analista de mercado Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria.

As chuvas já começaram a chegar no parque cafeeiro, com potencial para abertura de floradas em várias áreas, mas ainda de forma muito tímida e irregular. Segundo as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas continuam chegando, devem atingir áreas cafeeiras em Minas Gerais, São Paulo e Paraná, e deixam parte das áreas em estado de alerta para temporais.

Mesmo com o retorno, o setor segue em alerta já que com a intensa seca prolongada e as altas temperaturas dos últimos meses, ainda não se sabe o real impacto no potencial produtivo para 2022. O quadro se agravou com as geadas de julho, e apesar de ainda não ser possível quantificar o tamanho do impacto, os danos já existem. As chuvas aliviam, mas não recuperam o potencial da planta.

Fonte: Infocafé