Infocafé – 28/05

N.Y. finalizou a quinta-feira em baixa, a posição julho oscilou entre a máxima de +1,55 pontos e mínima de -1,15 fechando com -0,35 pts. 

A moeda norte-americana recuou 1,08%, a R$ 5,2553. Na agenda do dia, o IBGE divulgou que a taxa de desemprego subiu para 14,7% no primeiro trimestre do ano, a maior da séria histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Mais cedo, a FGV mostrou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 0,7 ponto em maio para 104,2 pontos, eliminando a queda observada no mês de abril. Nos EUA, o Departamento do Comércio divulgou a primeira revisão dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que confirmou a expansão anualizada de 6,4%. Também nesta quinta, o Departamento do Trabalho informou uma nova queda nos pedidos iniciais de seguro-desemprego, que atingiram o menor número desde o início da pandemia. 

A colheita de café da safra brasileira 2021/22 atingiu 17% do total até o dia 25 de maio, informou a consultoria Safras & Mercado nesta quinta-feira, apontando um avanço de seis pontos percentuais ante o dado da semana anterior, mas que ainda assim não foi suficiente para tirar o atraso frente à média histórica. Na safra passada, quando a colheita foi maior, 19% da produção estava colhida neste período. Os trabalhos também estão atrasados frente à média dos últimos cinco anos, que é de 20%, segundo a Safras. Com base na estimativa de Safras para a produção de café do Brasil em 2021/22, de 56,5 milhões de sacas de 60 quilos, o país colheu 9,36 milhões de sacas até o dia 25 de maio. Segundo o consultor de Safras Gil Barabach, os trabalhos de colheita ganharam um pouco mais de ritmo no conilon/robusta e seguem cadenciados no arábica. “As chuvas ao longo do final de semana, dado o baixo volume, não interferiram no andamento dos trabalhos”, ressaltou ele. A colheita de arábica está em 10% do potencial da safra, contra 14% em igual época do ano passado e 15% da média histórica para o período. “Embora alguns produtores tenham antecipado o início da colheita, a despeito do percentual alto de verde, a maioria está segurando um pouco, aguardando um percentual maior de frutos maduros. Isso justifica a cadência mais lenta e o atraso nos trabalhos”, explicou. Já os trabalhos com conilon/robusta alcançam 27% do potencial da safra. A consultoria disse que, “embora tenham avançando significativamente em relação à semana anterior”, ainda assim, continuam abaixo de 31% de igual período do ano passado e aquém dos 33% de média dos últimos cinco anos. “A qualidade no geral é boa e o rendimento confirma uma safra grande”, afirmou. 

Fonte: Mellão Martini