Infocafé – 19/05

N.Y. finalizou a terça-feira em baixa, a posição julho oscilou entre a máxima de +0,95 pontos e mínima de -1,45 fechando com -0,70 pts. 

A moeda norte-americana terminou o dia em alta de 0,69%, a R$ 5,7563. As operações domésticas observaram os progressos em estudos para vacinas contra o Covid-19 e de reabertura de economias em Estados nos EUA e em outros países. Analistas têm citado que a falta de perspectiva sobre o fim da pandemia no Brasil tem pressionado os mercados domésticos. E “ainda há preocupação com uma segunda onda de contágio da doença em países que estão em processo de abertura da economia”, disse em nota a XP Investimentos. Na véspera, os analistas do mercado pioraram na véspera a projeção de queda do PIB do Brasil em 2020 para um tombo de 5,12%, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Apesar da nova queda, a previsão do mercado para a contração do PIB brasileiro em 2020 ainda está abaixo da divulgada pelo Banco Mundial, que estima um tombo de 5%, e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê queda de 5,3%. Os investidores seguiram atentos também à trama política local, à espera da decisão de Celso de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o levantamento de sigilo de vídeo que poderia comprometer o presidente Jair Bolsonaro. Segundo analistas, as tensões políticas em Brasília — que se somam a ambiente de juros baixos e crescimento fraco — contribuem para a volatilidade no mercado de câmbio. “Não conseguimos traçar uma tendência clara para a moeda”, uma vez que o noticiário e o apetite por risco global oscila a cada dia, disse à Reuters Denilson Alencastro, economista-chefe da Geral Asset, acrescentando que vê pressão de alta no dólar no curto prazo.

Fonte: Mellão Martini