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A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em alta, a posição maio oscilou entre a mínima de -1,05 pontos e máxima de +1,45 fechando com +1,20 pts.

O dólar fechou em alta de 0,76%, cotado a R$ 5,4147. Segundo a agência Reuters, o tema que tem mexido com a dinâmica dos mercados no exterior é o “trade” de reflação, discussão alimentada pela percepção de que um caminhão de estímulos monetários e fiscais pode em algum momento gerar pressões inflacionárias, o que eventualmente poderia levar o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) a retirar parte do suporte concedido aos mercados para enfrentamento da crise causada pela pandemia. Dados mostraram nesta manhã que os preços ao produtor dos EUA avançaram em janeiro à maior taxa desde 2009, sugerindo que a inflação nas portas das fábricas está começando a subir. A inflação no Reino Unido também acelerou em janeiro. Uma inflação mais alta tende a aumentar os rendimentos dos Treasuries, fortalecendo, assim, a atratividade do dólar perante rivais. A taxa do Treasury de dez anos, referência global para a renda fixa, bateu nesta sessão o maior patamar em um ano. “Contrariando o consenso, esperamos que a reflação global seja menos que um vento a favor para a América Latina em relação a episódios passados de forte crescimento”, disseram estrategistas do Morgan Stanley em nota. “Vemos riscos assimétricos para os juros reais nos EUA e o dólar. Baixo `carry`, fraca posição fiscal e baixa produtividade fazem da América Latina o link fraco nos mercados emergentes”, acrescentaram.

Os estoques norte-americanos de café verde (em grão) recuaram em 135.130 sacas de 60 quilos em janeiro na comparação com dezembro, conforme relatório mensal da Green Coffee Association (GCA). O total de café verde depositado nos armazéns credenciados pela GCA em 31 de janeiro de 2021 chegava a 5.843.171 sacas, ante as 5.978.301 sacas em 31 de dezembro de 2020. Por Agência Safras via Canal Rural.

Fonte:  Mellão Martini