Infocafé de 18/12/19

A bolsa de N.Y. finalizou a quarta-feira em baixa, a posição março oscilou entre a máxima de +1,75 pontos e mínima de -3,50 fechando com -0,50 pts.

A moeda norte-americana caiu 0,13%, cotado a R$ 4,0589. Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora, comentou à Reuters que “hoje há um giro financeiro bem pequeno e baixo. Qualquer volume determinará a tendência de dólar, principalmente agora no final do ano”. O mercado tende a reduzir a liquidez à medida que se aproxima as datas do Natal e do Ano Novo. Com menos operações os negócios ficam mais suscetíveis a movimentações pontuais, destaca a agência.

O mês de dezembro tem sido muito positivo para cafeicultores brasileiros consultados pelo Cepea. As chuvas constantes registradas ao longo das últimas semanas vêm auxiliando na recuperação das lavouras, que estavam debilitadas após o tempo seco e quente até outubro. Ainda que grande parte dos agentes consultados pelo Cepea não acredite em produção superior à da temporada 2018/19 – devido às quedas de flores e de chumbinhos ao longo dos últimos meses –, o cenário atual deve permitir produção volumosa em 2020/21.

Além do clima favorável, os preços externos e, consequentemente, internos do café arábica ainda seguem firmes, animando produtores brasileiros. Apenas na parcial de dezembro (até o dia 17), a média o Indicador CEPEA/ESALQ do café tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, foi de R$ 545,98/saca de 60 kg, alta de 14,9% frente à novembro (valores deflacionados pelo IGP-DI de nov/19). Para produtores de robusta consultados pelo Cepea, as últimas semanas também têm sido animadoras. Ainda que a variedade não tenha se valorizado tanto quanto o arábica, na parcial de dezembro (até o dia 17), o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 teve média de R$ 314,81/sc, elevação de 3% frente a novembro.

Fonte: Mellão Martini