Instrumentos musicais também são agro, a Orquestra Sinfônica de São Paulo em Davos

Em Davos, na Suíça, o negócio é trazer negócios para o Brasil, então quando falarmos de governos liberais, vamos desde já entendendo que a nova economia liberal exige o empresário, o empreendedor privado e o empreendedorismo das cooperativas. Que serão cada vez mais uma intercooperação global.

O ministro Guedes está oferecendo cerca de R$ 320 bilhões em concessões e privatizações, e ainda abrindo suas licitações públicas para fornecedores internacionais.

Muito bem, falando da arte da negociação, o governador de São Paulo João Doria nesse talento é muito capacitado. De Davos manda notícias não de vender o Brasil como já escreveu um dia Raul Seixas, mas de vender do Brasil.

Primeiro tivemos a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo na abertura do Fórum Econômico Mundial em Davos na Suíça. E melhores instrumentos do mundo são agro originados das melhores madeiras e fibras. Na agroindústria.

A Bracell, do grupo RGE, vai investir R$ 1 bilhão a mais em Lençóis Paulista, além dos R$ 7 bilhões iniciais na construção de uma unidade de processamento de celulose. Serão 11 mil empregos, e o que é fundamental, criar negócios no Brasil para vender produtos feitos no Brasil. Na continuidade das mudanças.

Em Goiânia, a Agrex uma distribuição de insumos, tecnologia, trading, processamento, anuncia agora integralização total do seu controle pela Mitsubishi.

Dessa forma , quando você ouvir Mitsubishi, saiba que além dos automóveis, o grupo está também na atividade de distribuição de tecnologia no campo e venda para mercados internacionais de grãos cultivados e parte processados no Brasil.

Mudança é o nome de tudo que envolve este mundo, e não existe zona de conforto, nem comodidade mais por aqui. Distribuição do desconforto e dos incômodos para tudo e para todos. Viva o poder do incômodo. O que nos incomoda, nos transforma.

A Hora do Agronegócio. Agora em Davos, além da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, negócios, negócios e que eles sejam não para vender o Brasil e sim vender do Brasil.

Fonte: Jovem Pan Por José Luiz Tejon

Crédito: DP