“No entanto, um aumento inadequado favoreceria o aumento da evaporação e afetaria o acúmulo de sais minerais na camada superior do substrato, causando perda de água e reduzindo a disponibilidade de nutrientes na zona radicular”, afirmou José Nicanor Estrada Salazar, estudante de Mestrado em Automação Industrial da Sede da Manizales da Universidade Nacional da Colômbia (UNAL).
Até o momento, bons resultados foram relatados em várias plantas com diferentes frequências de dosagem: na cultura do pepino, com 7 segundos de irrigação e 10 minutos de descanso; na batata, 15 irrigação e 15 repouso; no de tomate, um de irrigação e 5 de descanso, e no de alface 1,5 a 2 de irrigação e de 5 a 7 de descanso.
A nutrição é composta pela mistura de fertilizantes agroquímicos e água, que é fornecida na zona raiz da cultura como spray. A solução composta por íons (ânions e cátions) em solução deve levar tudo o que for necessário para garantir um ótimo desenvolvimento e alto rendimento de produção.
“É essencial um bom conhecimento das necessidades nutricionais das plantas, garantindo controle sobre a entrega de elementos minerais para obter o melhor rendimento da colheita. O manuseio inadequado desses elementos pode gerar altas concentrações de nutrientes, afetando a toxicidade na zona radicular e resultando em estresse abiótico da cultura. Por outro lado, o aumento na frequência da dosagem nutricional reduz a concentração de minerais na raiz”, detalha o pesquisador.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
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