Já em fase de transplantio, cadeia tomateira espera aumento de produção em 18% na Safra de Tomate de 2023

Segundo dados da TOMATE BR, área a ser cultivada também deve crescer em 7%, mas desafios quanto ao clima e mercado persistem

Com o transplantio a todo vapor e o país passando por situações adversas por conta dos impactos do clima que, segundo os meteorologistas, está contrariando todas as previsões, a cadeia tomateira investe em ações em busca de um cenário mais positivo em 2023.

De acordo com dados levantados pela Tomate BR, Associação Brasileira que representa mais de 80% dos Processadores e Utilizadores de Tomate Industrial, e que busca trazer mais informações sobre a cadeia produtiva e também dicas de alimentação e saúde aos consumidores brasileiros, em atualização realizada na última semana de março de 2023, espera-se um aumento da ordem de 7% na área a ser cultivada e cerca de 18% na expectativa de produção, aumento este que não será suficiente ainda para estabilizar os estoques de matéria-prima no país.

Outro grande problema enfrentado pela cadeia de produção em 2023 é a baixa na oferta de seguros agrícolas disponíveis para contratação que teve forte impacto últimas safras agrícolas do país, influenciadas por fatores climáticos, fazendo com que o mercado brasileiro de seguros se desestruturasse. O estado de São Paulo segue como o estado mais afetado, pois ficou incapacitado de atender a todas as áreas previstas e tradicionalmente seguradas, deixando assim industriais e produtores expostos a riscos climáticos.

Mesmo com as adversidades climáticas e de mercado, a prospecção ainda é boa e a cadeia está otimista quanto a realização da safra 2023.

A Tomate BR traz ao mercado atualização constante com o objetivo de esclarecer ao mercado tanto a importância do produto, como também os problemas enfrentados, desde a obtenção da matéria-prima (produção agrícola e processamento), até sua chegada à gôndola e milhões de lares.

A TOMATE BR integra o World Processing Tomato Council (WPTC), que é uma organização internacional sem fins lucrativos que representa a indústria de processamento de tomate. Atualmente, seus associados, que são organizações profissionais de produtores e/ou processadores representativos de sua área de produção, representam mais de 95% do volume de tomate processado no mundo. Os membros do WPTC são organizações profissionais de produtores e/ou processadores de tomate em: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Califórnia, Chile, China, Egito, França, Grécia, Hungria, Israel, Itália, Japão, Peru, Portugal, Malta, Rússia, Sul África, Espanha, Síria, Tunísia, Turquia, Ucrânia.

Graças a essa sinergia entre TOMATE BR e WPTC, notícias, tendências e novidades sobre o Tomate pelo mundo são trazidas ao mercado brasileiro com atualização diária e de credibilidade para a tomada de decisões.

Fonte: Tatiana Ferrador