Leilões de Cooperativas movimentam mais de R$ 1 bilhão em ativos

Os bens mais negociados são imóveis urbanos e rurais, além de veículos como de passeio, caminhões, tratores e outros implementos agrícolas, oferecidos, principalmente, por cooperativas agrícolas e de crédito

O segmento de cooperativas atravessa um momento de grande efervescência pois, ao mesmo tempo que ocorrem fusões e incorporações em busca de eficiência, escala e redução de custos, novas cooperativas estão sendo criadas — foram 161 apenas em 2020, segundo dados do Anuário Brasileiro do Cooperativismo 2021. Hoje, as 4.868 cooperativas em atividade no Brasil, boa parte delas atuando no segmento agropecuário e de crédito, possuem um ativo total de R$ 655,5 bilhões e movimentam, anualmente, mais de R$ 1 bilhão por meio de leilões. São bens como imóveis urbanos e rurais e veículos automotores, incluindo os de passeio, caminhões e tratores, além de implementos agrícolas, que são oferecidos todos os anos com o objetivo de alcançar o melhor preço de venda possível.

De acordo com Marcus Penteado, co-CEO da Bomvalor – um ecossistema de serviços diversos e a única empresa da América Latina a utilizar a tecnologia Blockchain na área de leilões online -, os leilões sempre representaram uma forma importante de as cooperativas realizarem negócios, e a modalidade do leilão online, que já vinha se destacando, ganhou ainda mais relevância quando a pandemia da Covid-19 se instalou.

“A Bomvalor Cooperex, nossa unidade de negócios voltada a leilões de cooperativas, registrou um aumento significativo em suas operações nos últimos dois anos. São negócios que puderam ser concretizados apesar do distanciamento social, e que foram beneficiados pelos leilões realizados em pool, por meio de nossa plataforma”, destaca Penteado.

Com um grande volume de ativos sob sua posse e gestão, as cooperativas encontram nos leilões uma forma eficiente de venda desses bens, destacadamente no modelo online, e, no caso da Bomvalor, sua plataforma traz benefícios adicionais.

As Cooperativas disponibilizam e a Bomvalor distribui as informações para todos os leiloeiros que quiserem fazer parte do pool, e que, por sua vez, oferecem os ativos das cooperativas para a sua rede de potenciais compradores. A disputa, então, ocorre entre compradores provenientes de páginas de leiloeiros diferentes, mas que são consolidadas na plataforma da Bomvalor, para um resultado comum e potencialmente mais interessante para as cooperativas, uma vez que, com mais interessados, os bens tendem a vender mais e a serem negociados por um valor mais alto.

A sistemática de leilão em pool, explica o co-CEO da Bomvalor, só é possível por ter sido criada utilizando a tecnologia blockchain, que serve como um cartório digital e no qual toda e qualquer movimentação tem um registro imutável, trazendo confiança, segurança, transparência e eficiência aos leilões.

“O leilão em pool representa uma mudança na cultura de bens de cooperativas, e isso é muito relevante sob a perspectiva de geração de receita. Como elas movimentam um volume expressivo de ativos, o desafio consiste em encontrar compradores para todos os bens ofertados e realizar a venda pelo melhor lance possível”, completa Penteado.

Fonte: GPCOM Comunicação Corporativa