Lute pelas florestas – Queime um brasileiro!

Por Gil Reis* 

Esta frase foi impressa, em passado recente, em toalhas descartáveis de uma rede lanchonetes nos Estados Unidos. A Inglaterra também apoiou a ideia e lá, durante algum tempo, os automóveis trafegavam com decalques que diziam:

– “Você já matou hoje o seu brasileiro ?”

Não pretendo, neste artigo, tecer considerações sobre essas frases, sobre o comportamento dos outros países com relação ao Brasil, sobre a Amazônia ou sobre patriotismo que, na minha opinião, não é um dever ou obrigação e sim – um privilégio.

Também não pretendo comentar as notícias que vem sendo veiculadas, diariamente, na grande imprensa nacional ou com relação as ações das 250.000 ONGS instaladas em território brasileiro, com a cumplicidade de muitos brasileiros.

A ideia é mostrar ao leitor a atitude, ao longo dos anos, dos governos, políticos e jornalistas estrangeiros com relação ao Brasil e à Amazônia, daí para frente é como diz o grande filósofo Millor Fernandes – “pensar é só pensar” – e eu complemento – “raciocinar é que são elas”.

– Em 1981, o Conselho Mundial das Igrejas Cristãs declarou que “a Amazônia é patrimônio da Humanidade, e que sua posse por países é meramente circunstancial. ”

– Em 1983, Margareth Tacher “aconselhou as nações carentes de dinheiro a venderem seus territórios e fábricas.”

– Em 1984, o Vice-Presidente Al Gore dos EUA declarou que” Amazônia não é deles, é de todos nós.” Durante debates entre ele e Bush foi sugerida a troca de florestas tropicais por dívidas dos países que as possuem.

– Em 1985, o presidente Mitterrand declarou: “O Brasil deve aceitar Soberania relativa sobre a Amazônia”. – Mikhail Gorbachev declarou: “O Brasil deve delegar parte dos seus direitos sobre a Amazônia”.

– O 1º Ministro Inglês Major asseverou: “A Amazônia pode ensejar operações diretas sobre ela”. – O Gen Patrick Hugles dos EUA também disse: “Caso o Brasil no uso da Amazônia puser em risco o meio ambiente nos EUA, estamos prontos para interromper”.

“A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da Humanidade” Congresso de Ecologistas Alemães, 1990.

“Só a internacionalização pode salvar a Amazônia. ” Grupo dos Cem, 1989, Cidade do México.

“A destruição da Amazônia seria a destruição do Mundo. ” Parlamento Italiano, 1989.

“É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines para o desfrute pelas grandes civilizações europeias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico.” Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunidas em Genebra, 1992.

Maurice Guernier, Secretário do Clube de Roma, em entrevista realizada em 27 de maio de 1980, declara – “A nossa chave para o poder é o movimento ecológico”.

O professor Thomas Lovejoy, biólogo americano, disse em uma entrevista:

– (…) o problema real é este nacionalismo estúpido e os projetos de desenvolvimento aos quais ele leva. (…) Os brasileiros – e eu sei disso de uma experiência de dezessete anos – pensam que podem desenvolver a Amazônia, que podem tornar-se uma superpotência. Vivem de peito estufado com isso. Portanto você tem que ser cuidadoso. Você pode ganhá-los com pouco. Deixe-os desenvolver a bauxita e outras coisas, mas reestruture os planos para reduzir a escala dos projetos de desenvolvimento energético alegando razões ambientais.

– é preciso infiltrar missionários e contratados, inclusive não religiosos, em todas as nações indígenas. aplicar o plano de base das missões, que se coaduna com a presente diretriz e, dentro do mesmo, a aposição dos nossos homens em todos os setores da atividade pública, Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunido em Genebra, 1981.

– Pelos cálculos dos militares, existem no Brasil 250 mil ONGs e, desse total, 100 mil atuam na Amazônia. Outras 29 mil engordam o caixa com recursos federais, que somente em 2007 atingiram a cifra de R$ 3 bilhões. http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080424/not_imp161954,0.php

A criminalização dos Amazônidas, via de consequência do Brasil, já está em andamento.

A partir de agora cabe ao leitor raciocinar, lembrando sempre que a Amazônia é Brasil e tudo que se faz contra ela atinge todos os brasileiros.

O que me causa angústia é a apatia, quase criminosa, dos brasileiros do resto do país com relação aos acontecimentos que vem se desenvolvendo na Amazônia, poucas e honrosas vozes se levantam em sua defesa.

São 100.000 ONGS na Amazônia e as forças armadas brasileiras possuem lá um contingente de menos de 30.000 soldados. Caso cada ONG possua um mínimo de 4 homens, serão 400.000 contra 30.000, isto sem levar em consideração que essas organizações tem muito mais acesso a financiamento do que as 3 forças em conjunto, cujos recursos são limitados pelo orçamento do nosso país.

Graças a Deus não precisaremos de soldados, a invasão é de ideias e pelo que leio na grande imprensa, nos comentários e artigos de vários sites, a maioria dos brasileiros já foi convencida pela idéia de que somos criminosos e precisamos ser detidos – ninguém levantará um dedo ou fará um protesto para nos defender quando ocorrer a internacionalização (promovida por meia dúzia de países ricos), inclusive, já existe todo um planejamento internacional para a Amazônia, isto fica bem claro no site do greenpeace:

– “A proteção da floresta e a busca por soluções para o desenvolvimento da região é uma prioridade global do Greenpeace. Estamos trabalhando por um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia que combine responsabilidade social e proteção ambiental, permitindo a exploração dos recursos da floresta de maneira racional e assim garantindo qualidade de vida para os habitantes da região.”

Volto a insistir, os Amazônidas não perderão nada, somente a nacionalidade e deixarão de ser “bandidos”, quem perderá de fato será o Brasil, reduzido aos territórios da época do “tratado de Tordesilhas.

PS. A maior parte das informações deste artigo foram colhidas da belíssima obra de ficção/denúncia de autoria do brasileiro A.J.Barros – “O Conceito Zero” – da Editora Geração Editorial, devidamente checadas e conferidas em vários sites.

*Gil Reis é consultor do agronegócio (Publicado pela 1ª. vez em 2010)