Na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações futuras do milho iniciaram o pregão desta terça-feira (5) em forte queda. As principais posições da commodity exibiam perdas entre 15,25 e 16,25 pontos, por volta das 11h14 (horário de Brasília). O contrato julho/16 era cotado a US$ 3,36 por bushel, já o março/17 era negociado a US$ 3,60 por bushel.
Segundo dados das agências internacionais, o mercado recua frente às chuvas registradas no final de semana. Apesar de terem sido menores do que o esperado, as precipitações apareceram em muitas localidades. E para os próximos 7 dias, os mapas climáticos ainda indicam chuvas no Meio-Oeste dos EUA.
“O tempo está no centro das atenções, especialmente no milho já que as lavouras do cereal estão em fase de polinização”, afirma Bob Burgdorfer, analista e editor do portal Farm Futures. A fase de desenvolvimento é uma das mais importantes para a cultura, já que é de definição de produtividade.
Já na semana anterior, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontou um crescimento de 7% da área plantada com o cereal nesta temporada, que pode superar os 38 milhões de hectares. E, caso o clima seja favorável, a produção norte-americana poderá ficar acima dos 370 milhões de toneladas do grão.
Até o momento, 75% das lavouras estão em boas ou excelentes condições. O USDA atualiza as informações sobre a safra no final da tarde de hoje. Os investidores ainda aguardam o boletim de embarques semanais, que também será divulgado nesta terça-feira.
