Milho fecha em alta para meses próximos na B3

Em relação ao milho de exportação, os prêmios de dezembro permaneceram em $ 60/bushel

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em alta para meses próximos e em queda para meses distantes, com pouca liquidez, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Em dia de pouca liquidez e sem o suporte de Chicago o mercado futuro de milho de São Paulo teve apenas pequenas oscilações para mais nos meses de janeiro de março e de queda nos demais meses cotados. AQ maioria dos mercados físicos no Brasil estiveram praticamente parados e com feriados no Mundo (Argentina, Europa), de modo que não houve suporte da exportação também”, comenta.

“Assim, as cotações futuras fecharam mistos no dia e no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 88,04, alta de R$ 0,01 no dia e mercado inalterado no comparativo da semana (últimos 5 pregões); março/23 fechou a R$ 92,48, alta de R$ 0,16 no dia e de R$ 0,40 na semana e maio/23 fechou a R$ 91,35, queda de R$ 0,18 no dia e de R$ 0,02 na semana”, completa.

Em relação ao milho de exportação, os prêmios de dezembro permaneceram em $ 60/bushel, julho23 a $ 90 cents/bushel e agosto23 a $90/bushel e setembro não foi cotado. “Milho ucraniano, grande concorrente do milho brasileiro no exterior está com problemas. Desde o início de dezembro, houve uma diminuição nos preços da demanda por milho ucraniano para as fronteiras ocidentais na maioria dos destinos e portos da Europa”, indica.

“A situação das exportações tornou-se mais complicada, tanto no contexto de quedas de energia como em resultado de uma diminuição da atividade das empresas europeias devido a feriados prolongados e fins de semana na Europa, o que afeta negativamente a eficiência do processamento de carga. Fatores inalterados de pressão das condições domésticas, logística cara e sobrecarregada, bem como uma diminuição nas cotações mundiais (especialmente na bolsa Euronext) tiveram um impacto. Isso foi um pouco compensado pela redução da oferta com dificuldades no trabalho dos portos fluviais”, conclui.

Fonte: AgroLink-Leonardo Gottems