Notícia-crime contra líder do MST é encaminhada ao Ministério Público de São Paulo

Deltan Dallagnol, membro da FPA, pediu que o órgão avalie a necessidade de prisão em flagrante após João Pedro Stédile incitar invasões

As recentes declarações feitas pelo líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, incluindo o anúncio por vídeo de que novas invasões seriam realizadas em todo o País, ensejaram mais um pedido de prisão. Desta vez, uma notícia-crime foi enviada ao Procurador-Geral do Estado de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, pelo deputado federal Deltan Dallagnol (PODE-PR), que destaca a fala de Stédile como determinante para que as ações tivessem continuidade.

Para o parlamentar, o líder do movimento, de forma clara e direta, encorajou a invasão a diversas propriedades rurais, circunstância que, além de causar diversos danos aos proprietários de terras, caracteriza a prática de diversos crimes.

“É necessária uma investigação acerca do conteúdo desse vídeo. Em tese, o que ele falou pode caracterizar os crimes de incitação, invasão (esbulho possessório), ameaça e associação criminosa”, explicou o membro da FPA.

Deltan avalia que o entendimento do Supremo Tribunal Federal ao determinar que os acampamentos em frentes aos quartéis fossem desmontados e seus ocupantes presos, após os atos do dia 8 de janeiro deste ano, também deveria ser aplicado no caso do MST.

“Esses acampamentos do MST estão servindo como atos preparatórios para inúmeras invasões. Por isso, pedimos que o Ministério Público avalie a necessidade de prisão em flagrante dos envolvidos ou a prisão temporária ou preventiva de João Pedro Stédile e outras lideranças do MST que incitem a prática de crimes”, explicou.

CPI das Invasões de Propriedades Privada

Na noite de ontem no Plenário da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), fez a leitura do requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito que irá investigar as invasões feitas por diversos movimentos Brasil afora. O pedido que enseja a instauração obteve amplo apoio da FPA.

Fonte: Imprensa FPA