Argentinos estudam amarelamento do grão-de-bico

A equipe de pesquisadores do INTA conseguiu estabelecer uma sólida equipe de trabalho

Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Fitopatologia do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) buscam determinar qual é o agente causador dessa doença, que afeta a produtividade da planta e foi detectada em 60% das amostras analisadas. De acordo com Silvina Pastor, especialista em micologia do Instituto de Patologia Vegetal (IPAVE) do INTA, Córdoba tem um papel muito importante nesse tipo de cultivo.

Segundo John Edwards Molina, especialista em proteção de cultivos e epidemiologia no instituto, provocada pelo fungo Ascochyta rabiei, a raiva do grão-de-bico é a doença mais limitante para a cultura. “Os produtores estão concentrando seus esforços em limitar o desenvolvimento da raiva, que é correto, pois isso pode causar perda de 5% a 100%. Para isso, recomendamos a complementação de diversas técnicas de manejo, como plantio de sementes sadias, incluindo gramíneas na rotação e aplicação de fungicidas”, afirma.

Com temperaturas médias abaixo do normal, um número maior de dias de geada em relação à série histórica e baixa precipitação, as condições meteorológicas de Inverno de 2018 foram atípicos e desfavoráveis para o desenvolvimento normal do grão. “Esta combinação de variáveis realizado plantas que sofrem stress abiótico e um possível efeito residual de herbicidas aplicados nas culturas antecessores, que não foram incorporadas na solução do solo por falta de chuva”, indica.

Para enfrentar este novo problema de saúde do grão-de-bico na Argentina, a equipe de pesquisadores do INTA conseguiu estabelecer uma sólida equipe de trabalho com o objetivo de desenvolver pesquisas que aprofundassem seu conhecimento e gerenciamento.

Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems