FecoAgro/RS se posiciona contra reformas da previdência para o trabalhador rural

Cooperativas agropecuárias reforçam o alinhamento com outras entidades do setor sobre prejuízos nas mudanças nas regras que afetam os produtores
A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), se posiciona contrária às mudanças propostas na previdência que afetam os homens e mulheres trabalhadores da agricultura familiar. O tema foi debatido nesta sexta-feira, dia 10 de março, na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), durante a audiência “Os impactos da Reforma da Previdência na Aposentadoria Rural”, organizada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal, presidida pela senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS).
Em sua explanação, o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, elogiou a realização da audiência na qual possibilitou os diversos produtores rurais que lotaram o recinto e acompanharam também pelos telões colocados do lado de fora do auditório do parque a participar da discussão do que ocorre em Brasília. Também avaliou o debate como positivo no que chamou de aula de democracia do debate realizado no evento. “Nesta feira de negócios, que demonstra a capacidade de produção do produtor gaúcho, houve esta aula de debate e de democracia”, observou.
Pires ressaltou o alinhamento das entidades do setor agropecuário do Rio Grande do Sul em relação ao tema, especialmente pela liderança da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS), que vem participando ativamente das discussões e mobilizações relacionados ao assunto da previdência. O dirigente ressaltou que a FecoAgro/RS vai apoiar a demanda dos agricultores familiares, que compõem grande parte dos associados das cooperativas gaúchas. “O cooperativismo do Rio Grande tem lado, o cooperativismo do Rio Grande está contrário a esta PEC que prejudica a todos os agricultores familiares”, afirmou.
Uma dos principais embates em relação ao que diz respeito ao trabalhador rural é o de que o produtor não contribui com a Previdência Social, fato erroneamente difundido, pois a contribuição está embutida na produção, onde 2,1% do valor do que é produzido pelos agricultores é repassado para a Previdência.
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
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