Infocafé – 22/10

N.Y. finalizou a quinta-feira em alta, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -0,95 pontos e máxima de +3,30 fechando com +2,55 pts.

A moeda norte-americana caiu 0,28%, vendida a R$ 5,5936. No cenário local, o foco continua nas incertezas sobre a sustentabilidade das contas públicas e andamento da agenda de reformas em meio à pandemia. No radar dos investidores também está o novo leilão de títulos do Tesouro Nacional com vencimentos de curto e longo prazo. “Vale lembrar que na semana passada foi feito um leilão com apenas 38% dos papéis ofertados sendo adquiridos pelos investidores e hoje será mais um teste da confiança do investidor x risco fiscal”, destaca a equipe da Mirae Asset.

O mercado futuro do café arábica voltou a subir de forma mais expressiva no pregão desta quarta-feira (22) na Bolsa de Nova York. Essa é a primeira sessão da semana com valorização acima dos 200 pontos no exterior. De acordo com o site internacional Barchart, as previsões de chuvas limitadas no Brasil geraram escassez de café arábica, enquanto o excesso de chuva no Vietnã impulsionou os preços do café robusta. No Brasil, os produtores seguem aguardando o retorno das chuvas, que segundo a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) deve acontecer nos próximos dias. O maior produtor de café do mundo enfrenta o maior déficit hídrico dos últimos anos e já começa a safra 21 com grande potencial de baixa. Vale lembrar que o próximo ano já é de ciclo baixo para a produção brasileira. “O café robusta tem apoio devido à preocupação de que fortes chuvas possam atrasar a colheita do café no Vietnã, o maior produtor mundial de café robusta”, afirmou o Barchart. Em análise feita nesta semana para o Notícias Agrícolas, Fernando Maximiliano – analista da Stonex destacou que as intensas chuvas podem atrasar em até um mês a colheita do conilon. A estação chuvosa nas Terras Altas Centrais geralmente termina na primeira semana de novembro, mas de acordo com a Buon Ma Thuot Coffee Association, a influência do padrão climático La Niña pode prolongar a estação chuvosa até o final de novembro, segundo a análise internacional.

Fonte: Mellão Martini