Manejo do milho: a importância da implantação do refúgio

O refúgio, quando feito de maneira correta, ajuda a preservar a tecnologia e tende a reduzir a aplicação de inseticidas em milho Bt.
A Embrapa Milho e Sorgo produziu uma cartilha completa com orientações para todas as etapas da produção e do manejo do milho. De acordo com pesquisadores que atuam nessa área, a escolha do cultivar pode explicar até 50% da variação da produtividade da cultura. Por isso, escolher o híbrido certo é o primeiro passo e faz toda a diferença na produção de milho.
Essa decisão deve ser tomada a partir de orientações agronômicas e dos fatores climáticos da região. Além da escolha do híbrido mais adequado, caso opte por semear algum material com tecnologia transgênica resistente a insetos-praga, o produtor rural não deve se esquecer do refúgio. “É necessário plantar esta área para manter a população de pragas sensíveis à toxina Bt, preservando a eficiência desta tecnologia”, orienta a Embrapa Milho e Sorgo.
Manejo do milho e o refúgio
O refúgio, quando feito de maneira correta e seguindo as orientações técnicas, ajuda a preservar a tecnologia e, desta maneira, tende a reduzir a aplicação de inseticidas em milho Bt. Levantamentos realizado em 2015, 2016 e 2017 pela Aprosoja e pela Embrapa no Mato Grosso apontaram que os produtores aderiram ao uso do refúgio no estado, porém, em sua grande maioria, ele não é implantado da maneira recomendada.
Segundo as orientações dos pesquisadores, é importante que o produtor de milho siga rigorosamente as orientações técnicas da implantação do refúgio. Para isso, basta procurar a assistência técnica da região.
Fonte: SF Agro