Mercado de subprodutos do agronegócio amplia liquidez com vendas pela internet

Avanço da digitalização mostra que a comercialização convencional, offline dos subprodutos/coprodutos do agronegócio estava defasada, sendo limitada, baseada em contatos locais, buscas por telefone e pesquisas aleatórias

As empresas do agronegócio que ainda não operavam no ambiente digital foram forçadas economicamente a acelerar esta mudança devido à pandemia da covid-19. Um dos segmentos que ilustra esta transformação é o de subprodutos/coprodutos, resíduos e sobras do agronegócio, exemplificados em itens como farelo de soja e girassol, caroço de algodão, polpa cítrica, pena de frango, bagaço de cana, casca de arroz e de café, sebo bovino, farinha de carne e ossos, resíduo de lúpulo, graxa suína, couro de peixe, DDG do milho, entre tantos outros.
Estes subprodutos/coprodutos são matérias-primas base de diversas indústrias, como, por exemplo, de nutrição animal, alimentícia, cosmética, farmacêutica, têxtil, química etc., daí sua elevada relevância econômica, bem como ambiental, porque ao serem reaproveitados promovem na prática o funcionamento do conceito de economia circular.
Especializada exatamente na comercialização e monetização de subprodutos/coprodutos do agronegócio, a Agro2Business – www.agro2business.com -, passou a detectar um forte avanço de cadastros e operações em sua plataforma ao passo que as medidas restritivas de distanciamento social passaram a ser implantadas.
“A ruptura para o avanço da digitalização promovida pelo novo coronavírus mostrou que a comercialização convencional, offline dos subprodutos/coprodutos do agronegócio estava defasada, sendo limitada, baseada em contatos locais, buscas por telefone e pesquisas aleatórias na internet”, afirma Thiago Mateus, founder da Agro2Business.
Neste sentido, diz o executivo, passamos a observar um forte incremento nos acessos, com compradores e vendedores enxergando as vantagens da comercialização digital por meio de ferramentas de geolocalização e ranqueamento de usuários. “O ambiente online expande as conexões, ampliando as oportunidades de negócios e de monetização, além de trazer consigo um alto grau de confiança para as transações”, destaca Mateus, que acrescenta: “trabalhamos com a funcionalidade de negociação protegida, que assegura o pagamento para o vendedor e a veracidade do produto para o comprador”.
O cadastro na Agro2Business tanto para vendedores quanto para compradores é gratuito. Apenas quando uma operação é concretizada é que há um pequeno valor de corretagem, que é deduzido do vendedor.
Parceiro corporativo
Outro movimento identificado neste período, salienta Mateus, foi a procura por parte de empresas de saúde e nutrição animal, bem como de sementes, para venda dos seus respectivos produtos na plataforma. “Como estas fabricantes operam na Agro2Business na compra de matérias-primas também passaram a usar a plataforma para comercializar seus produtos, com foco em redução de custos e ganhos de escala. Desta forma, passamos a funcionar como um hub digital de comercialização para estas cadeias produtivas.” O executivo adianta que o objetivo é ampliar esta atuação para outros segmentos, como defensivos, fertilizantes, maquinário e implementos agrícolas, produtos veterinários para animais de produção, e assim por diante.

Fonte: ComResultados