Orchestra Innovation Center abre inscrições para a 3ª edição do Growth Program 

Programa com aporte de até R$ 6 milhões vai acelerar até dez startups do agronegócio de todo o Brasil, em Rio Verde (GO). As inscrições já estão abertas

Estão abertas as inscrições para o 3º Growth Program, realizado pela Orchestra Innovation Center, que vai acelerar até dez agrifood techs – startups de agronegócio que usam tecnologias com foco em eficiência e  sustentabilidade – em fase de crescimento ou scale up, de Pre Series A à Series B. Startups de todo o Brasil podem enviar suas propostas por meio do link growthprogram.com.br/. O programa será realizado presencialmente, em Rio Verde (GO), conhecida como a capital do agronegócio no Brasil, ainda neste ano. O aporte desta edição é cinco vezes maior que o da anterior: serão investidos até R$ 6 milhões nas startups selecionadas, captados pela Orchestra Ventures, fundo de Venture Capital da empresa.

“O critério do trabalho da Orchestra não é investimento em grande quantidade de startups; mas sim em uma escolha mais assertiva de startups mais maduras, que apresentam menor risco, sejam brasileiras ou globais, capazes de viabilizar soluções mais efetivas para o mercado brasileiro e crescerem por aqui”, afirma Nathália Secco, fundadora e CEO da aceleradora. “Acreditamos que uma agrifood tech validada no sudoeste goiano consiga aplicar e replicar sua tecnologia ou produto a nível global.”

O modelo das agrifood techs surgiu da necessidade de criar soluções globais para a sustentabilidade. Segundo o levantamento da OECD-FAO Agricultural Outlook (https://www.agri-outlook.org/), atualmente, 1/3 da produção mundial de alimentos é perdida e desperdiçada, e 8,9% da população global (690 milhões de pessoas) passaram fome em 2020, 60 milhões de pessoas a mais nos últimos cinco anos. Estima-se também que até 2050 o mundo terá 9,7 bilhões de pessoas, o que só agravaria esses problemas.

“Diante desse cenário, existe muito espaço para termos ainda mais eficiência na cadeia do agronegócio, gerando maior controle da produção e de forma sustentável. O mercado agro nacional busca soluções e pode ser muito beneficiado pelas agrifood techs, além de impactar positivamente na oferta global de alimentos”, avalia Nathália Secco.

O foco de aceleração da segunda edição do programa é no product-market fit e escalabilidade nos grandes clusters do agronegócio, começando pela cidade de Rio Verde. Durante o Growth Program, os profissionais das agrifood techs vão receber mentorias e consultorias, participar de encontros de negócios, ter acesso e posicionamento no real mercado.

“Estamos fomentando toda a cadeia do agronegócio. Oferecemos os instrumentos necessários e criamos parcerias para startups, agricultores, corporações locais, do país e do exterior, especialistas em inteligência agronômica e empreendedores participarem em conjunto do crescimento do setor. Os participantes terão a oportunidade de fazer negócios e conexões com nossa rede de clientes e parceiros. Orquestrar isso, criando uma sintonia entre todos os interessados, é o nosso papel como aceleradora”, explica Nathália Secco.

Fransérgio Batista, diretor comercial da startup de biotecnologia agrícola C6Bio, destaque da primeira edição, conta como foi participar do programa de aceleração: “Ganhamos expertise para inovar, crescer no mercado, e fizemos em um ano e meio o que faríamos em três anos caso não houvesse a estratégia de aceleração. Durante o programa, em apenas três meses, firmamos parceria comercial com a Fertiverde e o Grupo Cereal e atingimos a meta de um ano inteiro. Graças ao programa, fortalecemos muito nossos negócios no sudoeste goiano.” A fábrica da C6Bio fica no Paraná e hoje vende produtos para todo o Brasil, especialmente no Mato Grosso, no sudoeste goiano e no Triângulo Mineiro.

Fonte: Milka Veríssimo