Geadas atingiram as lavouras do Paraná no início do mês passado, reduzindo a expectativa de produção em mais de 15%, para 2,7 milhões de toneladas, estimou o Deral anteriormente.O Estado normalmente colhe mais da metade da safra de trigo do Brasil, uma país que importa a maior parte de suas necessidades. Perdas podem elevar as importações brasileiras, estimadas antes das geadas em mais de 7 milhões de toneladas neste ano.Segundo o Deral, 35% das lavouras do Paraná estão em frutificação e 28% em floração, fases em que as plantações podem sofrer perdas por geadas. Mas em muitas dessas áreas, disse Godinho, o frio não foi tão intenso quanto em julho.
“Acredito que tenha um dano mais restrito agora.”Uma melhor avaliação de eventuais perdas pelas geadas só será divulgada pelo Deral na penúltima semana do mês, quando o dano estará mais claro.”Se tem um região que preocupa mais, é a sudoeste, pela combinação suscetibilidade (a perdas) e intensidade da geada.
Das regiões atingidas talvez seja a que sofra mais”, declarou Godinho, em referência às geadas registradas no domingo. SECAEnquanto o frio deve perder intensidade, o agrônomo acrescentou que produtores estão agora mais preocupados com a falta de chuvas, especialmente no norte do Paraná, onde não chove há semanas em algumas áreas.
Fonte: Reuters