Plantas de cobertura e manejo biológico: por que a sua utilização é importante

O uso de plantas de cobertura de solo e períodos de entressafra é uma prática que ainda deixa muitos produtores com dúvidas sobre as vantagens para a lavoura. O engenheiro agrônomo e pesquisador Aedyl Lauar destaca que essa ação é muito significativa porque resulta em vários benefícios para a plantação. “Inicialmente, temos os benefícios de reciclagem de nutrientes porque as plantas de cobertura ajudam muito na reciclagem de nutrientes nas áreas para que fiquem disponíveis para a próxima cultura”. O ganho poderá ser ainda maior se a opção for por um mix de plantas de cobertura, tais como forrageiras, crotalarias de diversas espécies, trigo mourisco, capim coracana e o milheto.

“Hoje se recomenda usar um mix dessas plantas para a cobertura do solo, especialmente em regiões onde não há irrigação, nos plantios do sequeiro”, afirma o agrônomo. Ele orienta que é muito importante ter essa camada de matéria orgânica sobre o solo porque irá amenizar as temperaturas, reter umidade e ainda melhorar a macro e micro biota do solo. Algumas dessas plantas devido ao seu sistema radicular também trabalham quebrando camadas de compactação do solo.

O engenheiro agrônomo da Satis Décio Shigihara destaca também a importância do uso de produtos biológicos para o manejo de doenças do solo e nematoides. O especialsita indica, ainda, tratar a semente ou aplicar por cima, via pulverização, para que a planta consiga multiplicar e manter no solo fungos e bactérias que sejam benéficos para a próxima safra. Com sede em Araxá, Minas Gerais, a Satis é referência em soluções de nutrição vegetal.

Portanto, fica a dica: com o uso de um mix de plantas de cobertura, os benefícios são somados devido às diferenças de uma espécie para outra em relação ao sistema radicular, decomposição da massa verde massa seca. Tudo isso juntamente com correção do solo, adubação adequada e o manejo biológico irá oferecer as condições para que se tenha uma lavoura de alta performance.

Fonte: Gabriel Souza – Moglia Comunicação Empresarial