O milho paraguaio teve mercado muito calmo, com fornecedores querendo vender lotes inferiores
Os prêmios para o milho brasileiro de exportação voltaram a recuar no dia de ontem, assim como o dólar também recuou, enquanto o mercado não andou, segundo informações da TF Agroeconômica. “Outubro permaneceu em $ 50/bushel, novembro subiu para $ 90 e dezembro permaneceu em $ 85/bushel. O preço flat FOB do milho brasileiro recuou US$ 2/t para US$ 293/t, contra US$ 368/t do milho americano e US$ 305/t do milho argentino”, comenta.
“Vendedores continuam pedindo preços elevados, que inviabilizam negócios, mesmo com a forte alta de 1,22% do dólar nesta quarta-feira. Os problemas de escoamento do Rio Mississipi, nos EUA devem canalizar a demanda mundial para o Brasil, que tem milho sobrando e fácil escoamento. Provavelmente foi esta expectativa que fez as cotações da B3 subirem hoje”, completa.
O milho paraguaio teve mercado muito calmo, com fornecedores querendo vender lotes inferiores. “O cereal também teve um dia bastante calmo, onde os preços no mercado FAS permaneceram estáveis em relação ao dia anterior, não despertando interesse nos vendedores, que apontam para valores próximos de 250,00 U$D/MT FAS Assunção, enquanto os números giram em torno de 240,00 U$D/MT. Muitos fornecedores preferem adiar novas posições para lotes danificados de 5% e buscam negócios para lotes de qualidade ligeiramente inferior, de 6 a 10% danificados, mas a demanda por essa mercadoria é limitada no momento”, indica.
Para o milho argentino, os prêmios e preços equivalente recuaram em média mais US$ 3/t. “Preços FOB Up River para navios Handysize recuaram para o equivalente a US$ 280 novembro e US$ 282 dezembro. Para safra nova, março subiu para US$ 302, abril para US$ 300, maio a US# 298 e julho não foi cotado. Mercado de Panamax cotou US$ 294 para novembro”, conclui.
Fonte: AGROLINK -Leonardo Gottems
