Assim como o jet lag humano, as plantas têm relógios corporais que são cruciais para a sua vida em um mundo que tem dia e noite. Os relógios biológicos de plantas dão uma contribuição crucial ao seu crescimento e às respostas das culturas aos seus ambientes flutuantes.
O Dr. Antony Dodd, Professor Sênior da Escola de Ciências Biológicas e autor sênior do estudo, afirmou que “esta pesquisa de prova de conceito sugere que, no futuro, poderemos refinar o uso de algumas substâncias químicas usadas na agricultura por aproveitando o relógio biológico nas plantas. Abordagens desse tipo, combinando biotecnologia com agricultura de precisão, podem trazer benefícios econômicos e ambientais”.
Em um novo estudo, publicado na sexta-feira, 16 de agosto, na revista Nature Communications, os pesquisadores descobriram que a morte do tecido vegetal e a desaceleração do crescimento resultante do herbicida glifosato dependem do tempo em que o herbicida é aplicado e também do relógio biológico. Crucialmente, o relógio biológico também levou a uma mudança diária na quantidade mínima de herbicida que é necessária para afetar a planta, portanto, menos herbicida foi necessário em certas horas do dia.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
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