RESUMO DAS NOTÍCIAS SOBRE O AGRIBUSINESS NOS JORNAIS 10/04/2015

Os mercados de ações da região da Ásia e do Pacífico fecharam em alta nesta sexta-feira, diante de um aumento no apetite por risco nos ativos da região. Como resultado, as bolsas acumularam ganhos acentuados na semana, com destaque para Hong Kong, que teve o maior avanço semanal em mais de três anos.

“Os investidores estão, efetivamente, colocando o dinheiro de volta ao trabalho nesta parte do mundo”, disse David Welch, chefe de operações de ações na empresa de investimento Reorient Group. “Estamos começando a compensar o fato de que o mercado dos EUA” começa a parecer sobrevalorizado, disse o executivo, acrescentando que as compras na Ásia estão vindo cada vez mais de investidores na Europa e nos EUA

Entre os catalisadores recentes, os indicadores de inflação na China mostraram um ambiente propício para novas medidas de estímulo. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da segunda maior economia do mundo subiu 1,4% em março, ante igual mês do ano passado. O resultado foi o mesmo de fevereiro e ficou em linha com a previsão dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires. Aos produtores, o índice de preços, conhecido como PPI, também atendeu às expectativas, ao atingir queda de 4,6%.

Com isso, o índice Xangai Composto encerrou o dia com ganho de 1,94%, aos 4,034,31 pontos, o maior nível em sete anos. Na semana, foi acumulada uma elevação de 4,41%. Em Hong Kong, o avanço semanal foi ainda mais acentuado, de 7,90% no índice Hang Seng, o que marcou a maior alta desde outubro de 2011. Nesta sexta-feira, o índice subiu 1,22%, para 27.272,39 pontos.

Nos últimos dias, foi observado um forte fluxo de capital de Xangai para Hong Kong, através da plataforma de conexão entre os dois mercados. De acordo com investidores, ações baratas em Hong Kong e a perspectiva de maior demanda vinda da China continental lideraram os ganhos, assim como o impulso de compra, pois o mercado já se mostrava em uma tendência de alta. No entanto, há um alerta de que os papéis da região autônoma podem começar a ficar caros em relação aos da Bolsa de Xangai, consequentemente levando a Bolsa de Hong Kong a dias mais voláteis.

Em Seul, o sul-coreano Kospi registrou elevação de 1,40%, aos 2.087,76 pontos, na sessão e de 2,07% na semana. Em caminho semelhante, o S&P/ASX 200 subiu 0,61%, para 5.968,40 pontos, em Sydney, levando a um ganho semanal de 1,18%. O índice australiano foi sustentado por recuperação nos preços de petróleo e novas apostas de que o Banco da Reserva da Austrália (RBA) reduzirá juros em breve.                                                                           INFORMATIVO DE MERCADO

                                                                                                SOJA

Os cancelamentos de soja da safra 2014/15 norte-americana ofuscaram o efeito do corte efetuado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na estimativa de estoque doméstico final da safra atual, pressionando os futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago (CBOT) ontem. O vencimento maio caiu 18,00 cents (1,85%) e terminou a US$ 9,5350 por bushel. Nesta sexta-feira, investidores ficarão atentos à estimativa para a safra de soja brasileira que será divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Além disso, o mercado segue monitorando a possibilidade de novos cancelamentos de soja dos EUA.

Conforme os dados do relatório semanal de exportações do governo norte-americano, os cancelamentos superaram em 176,7 mil toneladas as vendas de soja para entrega em 2014/15 na semana encerrada em 2 de abril. Na semana anterior, o saldo de vendas tinha sido positivo em 27,4 mil toneladas. Para entrega em 2015/16, entretanto, as vendas foram robustas, somando 502,4 mil toneladas.

“O que trouxe o mercado para baixo foi a questão dos cancelamentos de soja dos EUA”, explicou o analista Gustavo Schnekenberg, da Agrinvest. Ele ressaltou que a expectativa de investidores de que importadores migrassem de vez para a oferta sul-americana quando a colheita estivesse a pleno vapor se confirma com os dados de ontem. “O mercado esperava um pouco de cancelamentos, mas não tanto assim.” Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires previam desde cancelamentos de 50 mil toneladas até vendas de 450 mil toneladas.

Após esses dados, nem mesmo o corte na projeção de volume armazenado nos EUA no fim da atual temporada, em 31 de agosto, de 385 milhões (10,48 milhões de t) para 370 milhões de bushels (10,07 milhões de toneladas) conseguiu elevar os preços. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal projetavam 371 milhões de bushels (10,10 milhões de toneladas). Para Schnekenberg, o fato de o resultado ter ficado bastante próximo da média de previsões do mercado fez com que o efeito altista fosse limitado. “O principal direcionador foram os cancelamentos”, salientou. Os dados de venda externa de farelo norte-americano, que também vieram mais fracos do que nas últimas semanas, contribuíram para a queda das cotações. Os EUA venderam 46 mil toneladas na semana passada, resultado 75% abaixo da média das quatro semanas anteriores.

Além disso, no mesmo relatório de oferta e demanda, o USDA elevou em 1 milhão de toneladas a previsão para a safra argentina de soja, estimada agora em 57 milhões de toneladas. Com isso, o estoque final global em 2014/15 foi aumentado de 89,53 milhões para 89,55 milhões de toneladas.

Analistas ouvidos pelo WSJ previam que o USDA projetaria a colheita argentina em 56,8 milhões de toneladas. Schnekenberg ressaltou que o governo norte-americano vinha prevendo valores abaixo dos estimados pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires e pelo Ministério da Agricultura do País. “O USDA deu finalmente o braço a torcer”, explicou o analista. “A safra lá é grande. Quase não ocorreram problemas de clima, a não ser excesso de chuva em determinado período.” Neste momento, o clima está seco, e a previsão é de que continue assim nas próximas duas a três semanas nas principais províncias. “A expectativa é de que produtores entrem no campo colhendo de forma rápida.”

Nesta sexta-feira, traders devem ficar atentos às previsões do 7° Levantamento da Safra de Grãos 2014/2015 que a Conab divulga nesta sexta-feira. O anúncio será feito no auditório da companhia, em Brasília, às 9h. Além disso, as atenções seguem voltadas para a demanda por soja norte-americana. “Novos cancelamentos podem ser baixistas para os futuros. Se forem tão fortes como os de hoje (ontem), devem continuar pressionando os preços.”

Um retorno de compradores do exterior para a soja dos EUA só deve ocorrer em caso de novos problemas logísticos na América do Sul. Corretores e analistas relatam que, se a situação não for normalizada em breve no Porto de Santos, o fluxo de embarques de abril pode ser prejudicado. Por enquanto, a situação não se reflete na CBOT. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) decidiu pela continuidade da interrupção do tráfego de caminhões com destino à margem direita do Porto de Santos por mais 24 horas, a partir da zero hora de sexta-feira, podendo ser a medida reavaliada no decorrer do dia. As operações da margem esquerda (município de Guarujá, Ilha do Barnabé e Embraport) ocorrem normalmente, assim como o acesso ferroviário nas duas margens.

COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO

  GRÃO   FARELO   ÓLEO
  US$/bushel   cents   US$/t   US$   (cents/libra)   pontos
  Mai/15 9,5350 -18,00  Mai/15 312,10 -7,80  Mai/15 30,84 -11
  Jul/15 9,5825 -18,25  Jul/15 312,00 -7,70  Jul/15 31,03 -11
  Ago/15 9,5725 -18,25  Ago/15 311,60 -7,30  Ago/15 31,11 -10
  Set/15 9,5000 -18,25  Set/15 311,20 -6,40  Set/15 31,18 -9

CBOT/Agência Estado

No mercado doméstico, os preços voltaram a cair, reduzindo o interesse de venda. A alta do dólar ante o real não foi suficiente para contrabalançar a queda na CBOT. Após uma sequência de sete baixas consecutivas, a moeda norte-americana subiu 0,43%, a R$ 3,068.

Em Mato Grosso, os negócios esfriaram com os preços mais baixos, contou Ederson Pannedecker, da ASP Corretora. A indicação de compra ontem estava entre R$ 57 e R$ 57,50 por saca no spot em Primavera do Leste, mas produtores pensavam em valores mais altos, de R$ 60/saca. “Na semana passada, chegaram a rodar volumes grandes a R$ 60/saca, com retirada imediata e pagamento na segunda quinzena de maio, mas, como o dólar caiu nesta semana, levou o preço para baixo”, explicou o agente. Na avaliação dele, produtores devem segurar parte da soja ainda disponível pelo menos até junho à espera de preços mais altos. A comercialização antecipada da safra 2015/16 também desacelerou. Ontem, compradores ofereciam R$ 54 e R$ 55 por saca para retirada na região de Primavera, mas produtores não aceitavam negociar por esses valores, já que, há uma semana, rodaram volumes expressivos a R$ 59 e R$ 60 a saca. Até quinta-feira, quando o dólar estava acima de R$ 3,10, os negócios fluíam, segundo o corretor, mas as quedas recentes do dólar futuro e da CBOT derrubaram os preços, afastando vendedores.

Em Goiás, o mercado também registrava pouca movimentação. Corretor de Rio Verde contou que, com o incêndio no Porto de Santos, multinacionais restringiram compras nos últimos dias, porque o acesso de caminhões ao porto está mais restrito. Permaneciam no mercado as esmagadoras, que propunham ontem R$ 60/saca no sudoeste do Estado, sem registro de negócios, pois produtores pediam valores bem maiores, na casa de R$ 64/saca. Ele salientou que há cerca de 10 dias rodaram vários lotes a R$ 65/saca. Os últimos negócios de volume mais expressivo na região saíram a R$ 63/saca para levantar recursos para quitar despesas. Esta semana, entretanto, já começou com preços a R$ 62,50/saca e negócios mais lentos. Também as negociações antecipadas da safra 2015/16 travaram. Compradores indicavam R$ 64/saca em Rio Verde para entrega em 15 de fevereiro de 2016 e pagamento em 30 de abril do ano que vem, mas produtores buscavam propostas com retirada e pagamento em fevereiro. No início da semana passada, foram assinados contratos a R$ 65/saca para embarque em fevereiro e pagamento em março. Vendedores chegaram a pedir R$ 67/saca e R$ 68/saca, mas desde então as cotações recuaram.

No Paraná, o preço foi recuando ao longo do dia após os relatórios do USDA. No começo da sessão, compradores ofereciam até R$ 61,30/saca para retirada e pagamento em abril no entorno de Maringá. No fim da tarde, a pedida de compra havia cedido para R$ 60,50/saca. Na véspera, compradores chegaram a indicar R$ 62/saca. No Porto de Paranaguá, havia notícias de negócios a R$ 65,50/saca (abril/abril) na quinta-feira. Também era possível fechar acordos a R$ 66,40/saca e R$ 66,50/saca com retirada em abril e pagamento em maio. Corretor da região ressaltou que a negociação esta semana enfraqueceu em relação às anteriores com o recuo das cotações. A colheita já está praticamente finalizada no norte do Estado, segundo ele, com exceção de áreas na região de Londrina mais próximas da divisa com São Paulo.

O indicador de preços da soja Esalq, calculado com base nos preços do mercado disponível em cinco praças do Paraná, caiu 1,38% e fechou a R$ 63,00/saca. Em dólar, o indicador ficou em US$ 20,54/saca (-1,77%).

EVOLUÇÃO DE PREÇOS NO MERCADO FÍSICO DE LOTES

  SOJA EM GRÃO – (R$ por saca de 60 kg) – no atacado
  09/04   08/04   DIA   SEMANA   MÊS   12 MESES
  Paranaguá 70,65 70,65 +0,00% +0,00% +7,31% +0,11%
  Barreiras 57,25 57,75 -0,87% -3,51% -1,72% -3,59%
  Ponta Grossa 62,78 63,97 -1,86% -4,06% -1,44% -7,05%
  Passo Fundo 63,56 64,63 -1,66% -4,49% -2,81% -3,65%
  Rio Verde 60,88 61,22 -0,56% -2,76% +2,32% -2,28%
  Rondonópolis 59,32 58,83 +0,83% -6,09% -0,17% +3,62%
  Triângulo Mineiro 59,37 60,87 -2,46% -6,06% -1,71% -6,19%
  Oeste do Paraná 60,45 61,71 -2,04% -4,47% -2,72% -8,89%
  Norte do Paraná 59,92 61,09 -1,92% -4,77% -3,53% -9,29%
  Mogiana 62,19 63,44 -1,97% -4,94% +0,06% -5,05%
  Ijuí 63,20 64,50 -2,02% -5,26% -3,10% -3,79%
  Sorriso 53,13 53,67 -1,01% -3,65% +0,95% -0,43%
  Sorocabana 62,04 63,14 -1,74% -4,96% -0,47% -5,89%
  ESALQ – R$/saca 63,00 63,88 -1,38% -3,45% -0,49% -6,44%
  DÓLAR 3,0680 3,0550 +0,43% -1,89% -1,76% +39,58%
  FARELO PELLETS – R$/TONELADA
  Campinas 1029,07 1045,29 -1,55% -4,10% +4,27% -2,14%
  Chapecó 1044,95 1065,27 -1,91% -3,34% -4,51% -11,03%
  Maringá 1068,97 1096,26 -2,49% -4,59% -1,20% -6,67%
  Oeste PR 1057,47 1077,48 -1,86% -3,56% -1,82% -4,83%
  Ponta Grossa 1114,53 1125,98 -1,02% -2,38% -3,11% -1,59%
  Triângulo MG 994,11 1009,00 -1,48% -3,54% -4,60% -7,07%
  ÓLEO DE SOJA- SP R$/TONELADA
  ICMS 12% 2221,83 2225,29 -0,16% +0,11% +0,96% +0,72%
  ICMS 7% 2200,52 2205,21 -0,21% +0,80% +3,02% +1,69%

Cepea/Agência Estado

MILHO

Com o dólar mais fraco, o interesse de venda para exportação caiu e as tradings se afastaram do mercado. A moeda encerrou ontem em alta de 0,43%, a R$ 3,0680, mas em abril acumula queda de mais de 4% em relação ao real. Segundo participantes do mercado, nos próximos dias serão os compradores internos a movimentar os maiores lotes, ainda que não se espere volumes expressivos de venda. Indústrias de ração e confinamentos ainda estão abastecidos e compram apenas lotes pontuais, mas podem aproveitar o recuo dos preços da saca de milho para se abastecer. Entretanto, compradores e produtores ainda discordam quanto aos valores do cereal. Vendedores já comercializaram grandes quantidades da safrinha 2015, e por enquanto seguram a produção à espera de preços mais remuneradores.

Em Primavera do Leste, no sul de Mato Grosso, Ederson Pannedecker, da ASP Corretora, contou não ter visto negócios desde a semana passada. Ontem, compradores ofereciam R$ 17 a saca para retirada em julho e pagamento em agosto, mas produtores pediam R$ 19/saca, nível no qual chegaram a sair volumes grandes na semana passada. A indicação para entrega em outubro e novembro seguia os mesmos patamares, sem interesse de venda em volume. “As tradings, que compraram bastante milho para entrega futura, preferem os prazos mais longos, mas nesse caso o produtor tem que arcar com os custos de armazenagem, e acaba preferindo não fechar o acordo”, contou o agente. Além disso, há preocupação quanto à condição das lavouras da região. A região teve céu nublado nos últimos dias, mas não choveu. “Milho que foi plantado na janela ideal está bem, mas para o grão que teve o plantio atrasado o cenário começa a ficar mais complicado”, explicou Pannedecker.

No mercado spot, a oferta maior de milho de Goiás, onde a colheita da safra de verão avança, foi suficiente para derrubar os preços em Primavera do Leste, o que afastou os vendedores. Na semana passada, chegaram a rodar volumes expressivos de milho a R$ 19/saca para retirada na região. Ontem, compradores ofereciam R$ 18/saca. Em Goiás, o cultivo está concentrado na região noroeste do Estado, onde estão os confinamentos. Há várias ofertas, segundo o corretor da região, com vendedores pedindo entre R$ 22,50/saca e R$ 23/saca no sudoeste do Estado. Compradores, porém, só pagam até R$ 21/saca. “O mercado estava rodando até a semana passada, mas entraram muitas ofertas de produtores de Minas Gerais e São Paulo, onde a colheita de verão acelerou”, destacou agente. Segundo ele, cerealistas que levam produto para indústrias do Sudeste deixaram de comprar o produto em Goiás e Mato Grosso.

Com relação à negociação futura da safrinha, produtores “puxaram o freio” nas vendas, ressaltou o agente. Ele explicou que produtores costumam vender antecipadamente até 40% da safrinha. Como a comercialização já se aproxima desse patamar, recuaram. Ontem, compradores indicavam R$ 20,50/saca para pagamento em agosto e retirada em setembro, mas produtores não se interessam, uma vez que já saíram negócios por até R$ 22/saca na região para entrega nesse prazo. Além disso, vendedores procuram negociar lotes com entrega em julho.

No Paraná, compradores indicavam de R$ 24,50/saca a R$ 25/saca para retirada no interior de Maringá, valores estáveis desde semana passada. Nos últimos dias, rodaram negócios de 1,5 mil toneladas e 2 mil toneladas nesses valores. “Há vendedores, mas atualmente os compradores são só do mercado interno”, disse corretor de Maringá. Alguns produtores ainda aguardam melhores oportunidades, mas o agente avalia que nas próximas semanas agricultores podem ofertar volumes maiores, a fim de liberar armazéns antes da colheita da safrinha 2015. As negociações antecipadas do milho de inverno travaram. O agente contou ter fechado os últimos acordos no fim de março, por até R$ 25,50/saca.

O indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa fechou a quinta-feira em baixa de 0,25%, a R$ 28,47 a saca de 60 quilos. Em dólar, o preço ficou em US$ 9,28/saca (-0,64%).

EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DO MILHO MERCADO INTERNO

  MILHO – R$ / saca
  09/04/2015   08/04/2015   Variação   02/04/2015   Variação   10/03/2015   Variação
  Passo Fundo 25.71 25.53  0.71 25.45  1.02 24.86  3.42
  Chapecó 28.39 28.25  0.50 28.69  -1.05 28.13  0.92
  Paraná/Sudoeste 25.05 25.25  -0.79 25.42  -1.46 25.01  0.16
  Cascavel 23.98 23.62  1.52 24.38  -1.64 24.16  -0.75
  Ponta Grossa 24.88 25.37  -1.93 25.59  -2.77 25.02  -0.56
  Paraná/Norte 23.93 24.65  -2.92 24.49  -2.29 24.52  -2.41
  Sorocabana 24.70 24.63  0.28 25.57  -3.40 25.84  -4.41
  Campinas 28.47 28.54  -0.25 29.28  -2.77 29.64  -3.95
  Mogiana 25.60 25.64  -0.16 26.46  -3.25 26.88  -4.76
  Triângulo Mineiro 25.81 25.65  0.62 26.17  -1.38 26.20  -1.49
  Rio Verde 24.17 23.94  0.96 23.74  1.81 23.95  0.92
  Sorriso 15.31 14.98  2.20 15.81  -3.16 15.29  0.13
  Posto Recife 35.55 35.76  -0.59 34.98  1.63 35.32  0.65

Cepea/Agência Estado

Na Bolsa de Chicago, os futuros do milho fecharam a quinta-feira em queda, pressionados pela elevação da estimativa de estoques finais do cereal nos Estados Unidos. O vencimento maio recuou 1,25 cent (0,33%), para US$ 3,78 por bushel.

As cotações chegaram a operar com baixas mais expressivas durante o pregão, mas reduziram as perdas após a divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Apesar do aumento de 2,8% na projeção de estoque final, para 1,827 bilhão de bushels (46,4 milhões de toneladas), a elevação foi menor que a esperada por analistas, que previam volume armazenado de 1,851 bilhão de bushels (47,015 milhões de toneladas). Quanto à produção brasileira de milho, o USDA manteve sua estimativa em 75 milhões de toneladas.

Dados de vendas externas dos EUA também ajudaram a limitar as perdas. De acordo com o governo norte-americano, exportadores do país venderam 639,6 mil toneladas de milho da safra 2014/15, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 2 de abril. O volume representa aumento de 57% ante a semana anterior e de 45% na comparação com a média das últimas quatro semanas.

  Milho – Bolsa de Chicago (CBOT)
  Cotação em dólar por bushel e variação em centavos de dólar
  Contrato  Máxima  Mínima  Anterior  Atual Variação
  Mai/15 3,7825 3,7550 3,7925 3,7800 -1,25
  Jul/15 3,8600 3,8300 3,8725 3,8575 -1,50
  Set/15 3,9325 3,9325 3,9500 3,9350 -1,50
  Dez/15 4,0350 4,0175 4,0475 4,0350 -1,25