RESUMO DAS NOTÍCIAS SOBRE O AGRIBUSINESS NOS JORNAIS 12/03/2015

A China não está preocupada com a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) comece a elevar suas taxas básicas de juros nos próximos meses, afirmou hoje o presidente do banco central chinês (PBoC), Zhou Xiaochuan. Segundo Zhou, o eventual início da alta de juros nos EUA seria um “sinal de recuperação econômica”.

O Fed tem reunião de política monetária marcada para os próximos dias 17 e 18 e a expectativa é que o BC norte-americano prepare o terreno para começar a elevar os juros básicos – que estão em mínimas históricas desde 2008 -, possivelmente a partir de junho.

Zhou também comentou, durante coletiva de imprensa, que Pequim deverá lançar um programa de seguro para depósitos bancários ainda no primeiro semestre deste ano. Atualmente, a China não possui um esquema de seguro, mas acredita-se que o governo esteja sempre a postos para socorrer os bancos do país, que são predominantemente de controle estatal.

O chefe do PBoC disse ainda que são boas as chances de a China retirar todos os controles sobre taxas de juros de depósitos este ano. Hoje, essas taxas são determinadas pelo BC chinês.

A liberalização das taxas – que deve impulsionar a concorrência no setor bancário – e a entrada de novas instituições menores podem levar à falência de bancos mais fracos na China. Essa possível situação gerou pressão sobre o governo chinês para a criação de um sistema de seguro para depósitos bancários.

De acordo com proposta anunciada no fim do ano passado, os depositantes teriam direito a seguro para valores de até 500 mil yuans (US$ 81 mil). Fonte: Dow Jones Newswires.

INFORMATIVO DE MERCADO

SOJA Os futuros de soja se recuperaram das perdas do dia anterior e fecharam em alta na Bolsa de Chicago (CBOT), puxados pela demora nos embarques do Brasil e pelo movimento de cobertura de posições vendidas em milho e trigo. A notícia de que caminhoneiros que estavam em greve até a semana passada podem retomar bloqueios em estradas do País a partir da sexta-feira também deu suporte ao mercado. Analistas avaliam que a pressão referente à alta do dólar pode já ter sido assimilada pelos futuros. Mesmo assim, investidores devem ficar atentos aos dados semanais de exportação dos Estados Unidos, que podem ter sido afetados pela valorização da moeda norte-americana.

Ontem, o vencimento maio subiu 8,25 cents (0,84%) e terminou a US$ 9,9275/bushel. Segundo Michael McDougall, vice-presidente da Newedge, investidores estão atentos ao tempo de espera para um navio atracar no Brasil, que teria aumentado para 25 a 30 dias, ante 10 dias há um mês. “Isso pode ser preocupante”, apontou o analista, ressaltando que o Brasil exportou menos em janeiro e fevereiro deste ano do que em igual período do ano passado. “Estamos trabalhando com uma safra recorde no Brasil”, disse McDougall. “Sem problemas com caminhoneiros, já pode ter um problema de logística.”

O mercado segue especulando com a possibilidade de novas interrupções em estradas do País a partir da meia-noite de sexta-feira. Os trabalhadores estariam conversando por WhatsApp e tentando mobilizar grupos na região Sul do País, sobretudo no interior de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. A categoria parece ter se dividido: uma parte acredita que o obtido até o momento é satisfatório; a outra quer insistir no pedido de redução do preço do óleo diesel e quer ainda crédito subsidiado par a custeio. No mercado físico brasileiro, o comentário é de que, se as interrupções se confirmarem, devem ocorrer em pontos de carregamento de carga, em vez de em trechos de rodovias. Apesar disso, corretores relatavam nos últimos dias que transportadores têm indicado cotações de frete normalmente.

Outro fator que contribuiu para a alta da oleaginosa ontem foi a cobertura de posições vendidas no milho e trigo. “Milho e trigo quebraram tendência de baixa e isso provocou uma realização técnica, que levou a soja para cima”, assinalou McDougall.

O dólar voltou a se fortalecer ante o real e as principais moedas, mas isso não teve o mesmo efeito baixista sobre a oleaginosa dos últimos dias. “Tivemos vendas do Brasil, mas o mercado está começando a ficar meio insensível a todo dia o real caindo e o índice dólar subindo”, disse o analista. Para ele, o enfraquecimento constante do real tem estimulado produtores a segurar a soja na expectativa de um câmbio ainda mais favorável pa ra venda.

Os efeitos do dólar forte no exterior sobre as exportações dos EUA devem ser monitorados hoje. O Departamento de Agricultura do país (USDA) divulga o relatório semanal de exportação. A Newedge previa vendas externas dos EUA em 350 mil a 550 mil toneladas de soja.

Também deve ficar no radar dos investidores a confirmação por parte da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) de manifestação do El Niño em fevereiro, que pode se estender até a primavera e o verão do Hemisfério Norte. Se o fenômeno provocar ainda mais chuvas no Sul do Brasil e na Argentina, pode causar problemas de qualidade na soja pronta para colher, conforme McDougall. Entretanto, a expectativa é de duas semanas de clima seco nessas áreas, ponderou o analista. Com a colheita no Brasil chegando perto da metade, os efeitos também podem ser limitados.

COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO

  GRÃO   FARELO   ÓLEO
  US$/bushel   cents   US$/t   US$   (cents/libra)   pontos
  Mar/15 9,8900 9,00  Mar/15 345,70 3,70  Mar/15 30,97 13
  Mai/15 9,9275 8,25  Mai/15 333,30 2,30  Mai/15 31,10 14
  Jul/15 9,9700 7,75  Jul/15 329,80 2,50  Jul/15 31,28 13
  Ago/15 9,9525 7,25  Ago/15 328,30 2,50  Ago/15 31,35 13

CBOT/Agência Estado

No mercado doméstico, o ritmo de negócios acelerou em alguns pontos, principalmente os que colheram pouco até o momento, mas no Centro-Oeste muitos produtores preferiram segurar a soja devido à incerteza sobre até que patamar o dólar deve subir ante o real. Ontem, a moeda norte-americana terminou com alta de 0,51%, a R$ 3,1250.

No Paraná, rodaram acordos no spot a R$ 70,50/saca no Porto de Paranaguá, superando os R$ 69/saca a 69,50/saca do dia anterior. Posto na ferrovia em Maringá, saíram lotes a       R$ 65,50/saca, ante os R$ 65/saca e R$ 65,50/saca propostos na véspera. Também foram assinados contratos a R$ 63,80/saca para retirada no oeste do Estado, R$ 65,50/saca para entrega no noroeste do Paraná e R$ 65/saca mais ICMS posto em Ribeirão Preto, em São Paulo. Segundo corretora do norte paranaense, saíram lotes entre 2 mil e 5 mil toneladas em todas essas modalidades no Estado ontem. A colheita atrasou no norte do Paraná e só agora vendedores têm mais lotes prontos pa ra negociar. “Com a colheita avançando, produtores estão movimentando mais volumes e querendo aproveitar o dólar. Também existe o medo de possíveis paralisações. Estão fazendo mais soja agora”, assinalou a agente.

Em Santa Catarina, o mercado movimentava poucos volumes, informou operador de Videira. Não há ofertas por parte de produtores, nem das cooperativas da região, com relação aos grãos que estão sendo colhidos agora. A soja precoce já foi toda colhida e enviada para o Porto de São Francisco do Sul entre o fim de fevereiro e início de março, pois já havia sido negociada antecipadamente em dezembro e janeiro. “O sojicultor não quer fixar preço nenhum para o produto que ainda está colhendo, principalmente em função da alta expressiva do dólar nos últimos dias”, disse o agente. “Há muitas conversas por aqui de que a moeda norte-americana pode chegar aos R$ 3,20, o que favoreceria bastante o produtor, e ele está pagando para ver.” Para pronta entrega, com pagamento em 72 hor as, compradores ofereciam R$ 69,90/saca no porto, sem contrapartida de venda. O operador acredita que o mercado comece a destravar daqui a duas semanas, conforme as movimentações verificadas em Chicago e também à medida que a colheita for avançando. “O produtor vai estar com a soja colhida e, se precisar de dinheiro para honrar compromissos, vai começar a desovar os estoques.” Para entrega em abril em São Francisco e pagamento em maio, havia chance de negócio a R$ 71/saca. A colheita também segue normal, sem atrasos em função do clima.

Em Mato Grosso, os preços estão oscilando ao sabor do câmbio, o que tem deixado produtores hesitantes em negociar. No disponível, a soja tinha comprador a R$ 55,70/saca para retirada em Nova Mutum em março e pagamento em abril, sem registro de negócios na região. Na segunda-feira, rodaram 9 mil toneladas a R$ 56/saca nos mesmos prazos. Depois disso, produtores preferiram esperar. “A pergunta que todo mundo se faz é: onde vai parar esse dólar?”, disse o corretor Ramicés Luchesi, da MT Grãos. A colheita na região já atinge 76% a 80%. Chove regularmente, mas não o suficiente para atrapalhar os trabalhos no campo. “Está um clima perfeito, não atrapalha para soja e ajuda o milho.” As produtividades estão acima das observadas nas últimas semanas, mas a expectativa é de que a média da região não ultrapasse 50 sacas/hectare. A comercialização antecipada da safra 2015/16 ocorria ontem a R$ 54,20/saca para retirada em Nova Mutum em fevereiro e pagamento em março.

O indicador de preços da soja Esalq, calculado com base nos preços do mercado disponível em cinco praças do Estado do Paraná, fechou com alta de 0,03%, a R$ 64,09/saca. Em dólar, o indicador ficou em US$ 20,51/saca (-0,49%).

EVOLUÇÃO DE PREÇOS NO MERCADO FÍSICO DE LOTES

  SOJA EM GRÃO – (R$ por saca de 60 kg) – no atacado
  11/03   10/03   DIA   SEMANA   MÊS   12 MESES
  Paranaguá 67,32 67,32 +0,00% +2,25% +6,86% -8,05%
  Barreiras 58,00 58,33 -0,57% +1,45% +0,21% -6,07%
  Ponta Grossa 63,83 64,84 -1,56% +2,08% +4,09% -9,91%
  Passo Fundo 66,14 66,22 -0,12% +3,26% +9,03% -6,00%
  Rio Verde 60,41 60,20 +0,35% +3,44% +8,85% -2,49%
  Rondonópolis 60,00 59,44 +0,94% +4,71% +10,91% -2,44%
  Triângulo Mineiro 61,00 60,98 +0,03% +2,52% +4,10% -4,06%
  Oeste do Paraná 63,15 62,22 +1,49% +4,28% +8,28% -7,38%
  Norte do Paraná 62,95 62,39 +0,90% +2,56% +7,68% -7,73%
  Mogiana 63,46 63,27 +0,30% +3,61% +6,32% -7,36%
  Ijuí 65,94 65,50 +0,67% +3,21% +9,12% -5,89%
  Sorriso 53,29 53,08 +0,40% +5,00% +7,22% -0,91%
  Sorocabana 63,00 63,07 -0,11% +3,77% +6,31% -7,27%
  ESALQ – R$/saca 64,09 64,07 +0,03% +2,68% +6,60% -8,30%
  DÓLAR 3,1250 3,1090 +0,51% +4,90% +8,89% +32,25%
  FARELO PELLETS – R$/TONELADA
  Campinas 1068,02 1044,93 +2,21% +9,08% +14,54% -1,82%
  Chapecó 1109,85 1108,75 +0,10% +1,81% +8,69% -8,98%
  Maringá 1110,26 1115,37 -0,46% +3,58% +7,10% -7,34%
  Oeste PR 1094,82 1108,55 -1,24% +4,98% +9,52% -6,30%
  Ponta Grossa 1145,51 1154,99 -0,82% +4,35% +8,02% -1,46%
  Triângulo MG 1069,12 1077,87 -0,81% +5,38% +10,86% -3,85%
  ÓLEO DE SOJA- SP R$/TONELADA
  ICMS 12% 2243,43 2239,54 +0,17% -0,06% +4,38% -4,51%
  ICMS 7% 2236,18 2171,73 +2,97% +3,31% +6,78% -3,23%

Cepea/Agência Estado

MILHO

Expectativa de melhores preços por causa da expressiva alta do dólar nos últimos dias tem desacelerado a comercialização de milho em várias regiões. Agentes reportam que vendedores acreditam em preços mais altos e por isso seguram a oferta da safra de verão e também as negociações antecipadas com milho safrinha. Ontem, o dólar fechou em nova alta, de 0,51%, ficando em R$ 3,1250, ante tímido recuo na terça-feira, de 0,45%, e já acumula, no mês, valorização de 9,42%.

Em Mato Grosso, foram registrados negócios antecipados com safrinha porque as cotações passaram de R$ 15,50 a R$ 15,80/saca na semana passada para R$ 17,00/saca ontem, quando rodaram 10 mil toneladas para retirada em Nova Mutum, no médio-norte, para entrega em agosto e pagamento em setembro. As negociações se aceleraram em determinados momentos e depois voltaram a perder força. “O que está deixando o produtor apreensivo é que ele nunca sabe se é uma boa venda”, disse o corretor Ramicés Luchesi , da MT Grãos, referindo-se à possibilidade de o dólar continuar subindo e os preços ficarem mais remuneradores. “Ele vai travando aos poucos as vendas.”

Além disso, existe o temor com o clima. “O plantio está um pouquinho atrasado; vai ficar uma parte do milho fora da janela ideal. Mas o produtor arrisca, pois os preços estão muito atrativos”, afirmou Luchesi. Para ele, a área cultivada na região não deve ser reduzida porque parte do plantio ocorrerá depois do período indicado no Estado.

No spot, compradores propunham R$ 16,60 a R$ 17,00/saca para retirada em Nova Mutum, acima dos R$ 16,00/saca verificados na semana passada. Nem mesmo com este aumento, porém, havia interesse de venda. Vendedores pediam R$ 18,00/saca na região. O corretor avalia que podem voltar a sair negócios em breve. “A pedida compradora e a vendedora estão se aproximando.”

Já no Paraná as negociações com milho se enfraqueceram com as atenções voltadas à soja. No Estado, segundo o Departa mento de Economia Rural (Deral), 8% da produção prevista para a safrinha já foi vendida – ante 1% no ano passado. Os preços para entrega futura são remuneradores. Ontem, compradores ofereciam R$ 30,30/saca para entrega no Porto de Paranaguá (PR) em agosto e pagamento em outubro. Na semana passada, as indicações ficavam em torno de R$ 29,00/saca. Vendedores, entretanto, já anteveem propostas em R$ 31,00/saca, por causa da alta da moeda americana, e preferem aguardar. Questões políticas e macroeconômicas estão sendo monitoradas porque a expectativa do setor produtivo é de que o dólar chegue a R$ 3,50. “Quem não comprou insumo para a safrinha agora está penando.”

No spot, a indicação para compra era de R$ 25,50/saca CIF no norte do Estado com pagamento em abril, mas esse era o valor de venda FOB na região. As referências eram as mesmas de terça-feira, quando tampouco rodaram negócios.

Ainda no norte paranaense, o atraso no cultivo da safrinha pode favorecer a cultura do trigo, conforme o Deral, que informa que ainda faltam 20% da área destinada à safrinha para serem semeados – de um total de 1,866 milhão de hectares. Há atraso no plantio de aproximadamente 112 mil hectares, ou 6% da área total, principalmente em Londrina e Cornélio Procópio – que representam, respectivamente, 53 mil e 39 mil hectares. “Fatores como o atraso no plantio da soja, por causa da falta de chuva, e também a colheita, esta por excesso de chuva, são determinantes do atraso no plantio de milho”, explicou o analista Edmar Wardensk Gervásio.

Em Santa Catarina o mercado também monitora a Bolsa de Chicago e o câmbio, disse o corretor Amarildo José Baldisera, da Águia Corretora, de Videira. “O mercado futuro do milho, puxado pelo que está acontecendo nos portos (Paranaguá, no Paraná; São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e Santos, em São Paulo), acaba influenciando também o mercado spot”, diz o corretor. Neste movimento especulativo, Baldisera informa que na região de V ideira o vendedor pede R$ 28,50 pela saca de 60 quilos de milho FOB. Entretanto, compradores indicam praticamente o mesmo valor, só que no CIF. Poucos dias antes da greve dos caminhoneiros, o mercado na região rodava na faixa de R$ 27,00 a R$ 27,50, informa Baldisera. Atualmente, mesmo com preços mais valorizados, o corretor diz que ontem “não rodou nada; os negócios ficaram muito devagar por aqui”. “A grande verdade é que o mercado, na situação atual, está regionalizado. Ninguém quer arcar com o frete acima de 500, 600 quilômetros, porque ele torna inviável qualquer tipo de operação. Assim, quando sai algum negócio é para a própria região.”

Além disso, na visão do corretor, o agricultor está bastante reticente em querer sair de algumas posições, negociando um pouco da soja que tem, e também o feijão, e guardando o milho para especular mais para a frente. “Ainda não se sabe para que lado vai andar o câmbio e, como a safrinha só vai começar a entrar em junho e julho, ainda há tempo para refletir”, conclui.

EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO FISICO

  MILHO – R$ / saca
  11/03/2015   10/03/2015   09/03/2015   06/03/2015   05/03/2015   04/03/2015
  Passo Fundo 25.23 24.86 24.52 24.40 24.73 25.08
  Chapecó 27.88 28.13 27.90 27.37 28.00 27.56
  Paraná/Sudoeste 24.75 25.01 24.95 24.73 24.64 24.51
  Cascavel 24.21 24.16 24.21 24.14 24.20 24.16
  Ponta Grossa 25.17 25.02 25.01 24.66 24.78 24.79
  Paraná/Norte 24.57 24.52 24.48 24.43 24.42 24.52
  Sorocabana 25.88 25.84 25.71 25.52 25.54 25.85
  Campinas 29.67 29.64 29.49 29.42 29.44 29.46
  Mogiana 26.70 26.88 26.71 26.54 26.38 26.51
  Triângulo Mineiro 25.99 26.20 25.73 25.90 25.67 26.01
  Rio Verde 24.16 23.95 23.98 23.82 23.83 22.93
  Sorriso 15.69 15.29 14.72 14.91 15.06 15.33
  Posto Recife 35.29 35.32 35.67 35.98 35.83 35.83

Na Bolsa de Chicago, os futuros de milho fecharam em alta. Investidores repercutiram o relatório de oferta e demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na terça-feira e cobriram posições vendidas. O vencimento maio ganhou 3,00 cents (0,77%) e fechou a US$ 3,91 por bushel, em meio à expectativa de estoques menores do cereal. Segundo o USDA, os estoques domésticos de milho devem somar 1,777 bilhão de bushels (45,13 milhões de toneladas) no fim do ano comercial corrente. Em fevereiro, a estimativa era de 1,827 bilhão de bushels (46,41 milhões de t).

  Milho – Bolsa de Chicago (CBOT)
  Cotação em dólar por bushel e variação em centavos de dólar
  Contrato  Máxima  Mínima  Anterior  Atual Variação
  Mar/15 3,8400 3,8400 3,8225 3,8400 1,75
  Mai/15 3,9250 3,8900 3,8800 3,9100 3,00
  Jul/15 4,0000 3,9825 3,9575 3,9850 2,75
  Set/15 4,0675 4,0550 4,0325 4,0575 2,50