RESUMO DAS NOTÍCIAS SOBRE O AGRIBUSINESS NOS JORNAIS 14/04/2015

A Bolsa de Tóquio fechou em leve alta nesta terça-feira, bem próxima da estabilidade, em meio a um sentimento de cautela entre os investidores, que estão à espera dos resultados dos balanços de algumas das maiores empresas norte-americanas, previstos para serem divulgados ao longo desta semana.

Uma onda de apostas na gigante de telecomunicações SoftBank ajudou a manter o mercado em território marginalmente positivo. A empresa, que fechou em alta de 2,01%, recebeu comentários elogiosos do banco Nomura, que mencionou os bons resultados financeiros do SoftBank em negócios no exterior, mas disse que a empresa precisa melhorar a qualidade de sua rede de dados.

Diante disso, o índice Nikkei encerrou o dia com ganho de apenas 0,02%, a 19.908,68 pontos. “O mercado parece confortável com o índice próximo de 20 mil pontos, porém, os investidores estão evitando tomar riscos antes da divulgação dos balanços de companhias dos Estados Unidos”, disse Yoshihiro Okumura, gerente do fundo de investimentos Chibagin.

No câmbio, o dólar seguiu em baixa em relação ao iene, pressionado pelo comentário de segunda-feira do economista Koichi Hamada, que atua como conselheiro de economia do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. Em um programa de televisão, Hamada disse que o iene, cotado a um patamar próximo de 120 por dólar, está excessivamente fraco, se considerada a paridade do poder de compra. Para ele, uma cotação justa seria em torno de 105 ienes por dólar.

Por volta das 3h (de Brasília), pouco depois do fechamento da Bolsa de Tóquio, a moeda norte-americana caía a 119,76 ienes, de 120,12 ienes no fim da tarde de ontem. Fonte: Dow Jones

INFORMATIVO DE MERCADO

SOJA

O estoque amplo dos Estados Unidos e o aumento da oferta do Brasil e da Argentina mantêm os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) sob pressão. Entretanto, o clima nos EUA pode causar volatilidade no mercado. Ontem, o Departamento de Agricultura do país (USDA) revelou que o plantio de milho está levemente atrasado ante igual período do ano passado e a média dos últimos cinco anos. Por um lado, o excesso de umidade no sul dos EUA parece estar atrapalhando o início da temporada de plantio como um todo, o que pode dar algum suporte à soja no curto prazo. Entretanto, atrasos maiores na semeadura do cereal podem ocasionar migração de área para a oleaginosa no país.

Ontem, a soja para julho, contrato mais líquido, caiu 3,25 cents (0,34%) e fechou a US$ 9,5275/bushel. A soja para maio cedeu 2,75 cents (0,29%), para US$ 9,4875/bushel, fechando abaixo do importante nível psicológico de US$ 9,50/bushel, o que, do ponto de vista técnico, pode desencadear novas perdas.

Do lado dos fundamentos, a maior influência baixista sobre as cotações “é que investidores perceberam que o balanço de oferta e demanda da soja está muito folgado”, explicou a analista Natalia Orlovicin, da INTL FCStone. Além de o estoque de passagem norte-americano previsto pelo USDA ser o maior dos últimos oito anos, “tudo está dando certo na América do Sul”, ressaltou a analista, com perspectiva de safra recorde tanto no Brasil como na Argentina, que começou a colher mais tarde. “O clima está favorável na Argentina, e os produtores do país estão obtendo rendimentos bastante altos. A colheita avança em um ritmo normal.” A Argentina já comercializou cerca de 20% da safra que está sendo colhida, e ainda restam armazenados no país grandes volumes da safra passada.

Além disso, o preço em dólar do produto sul-americano está competitivo no mercado internacional, atraindo demanda para América do Sul. “No mês passado, a China não importou muito, mas, para os próximos meses, a expectativa é de que as importações aumentem bastante. Os chineses estão aproveitando para comprar a preços baixos, principalmente do Brasil e da Argentina”, apontou Natalia.

ntem, o USDA revelou que o resultado da inspeção dos embarques de soja dos EUA ao exterior na semana encerrada em 9 de abril somou 450,317 mil toneladas, queda de 21% na comparação com a semana anterior e de 37% ante igual período de 2014. Trata-se do menor patamar desde o início de setembro do ano passado e pesou sobre os futuros, pois reforça a expectativa de demanda mais fraca por soja norte-americana.

Para a analista, os preços ainda têm espaço para cair mais, mas, no meio do caminho, existe o clima nos EUA. “Pelo nível de estoques que temos, tanto mundial como nos EUA, e com expectativa de área plantada maior nos EUA em 2015/16, o preço pode cair mais. Mas agora começamos um período de incerteza climática nos EUA”, ressaltou. “Mesmo com os estoques folgados, se o clima não estiver ajudando, isso pode trazer suporte.”

Após o fechamento do mercado, o USDA revelou que foram semeados 2% da área prevista de milho nos EUA, ante 3% em igual período do ano passado e 5% na média dos últimos cinco anos. Por enquanto, só há áreas semeadas em Kansas, Kentucky, Missouri, Carolina do Norte, Ohio, Tennessee e Texas. Participantes do mercado esperavam 3,5%, segundo Natália. Ainda não há dados sobre plantio de soja.

O número indica que as chuvas no sul dos EUA atrapalharam o início da semeadura de milho, ainda que o clima tenha ficado mais favorável ao plantio recentemente. “O que pode atrapalhar no sul dos EUA são previsões de chuvas mais fortes nos próximos dias. Mas, se as precipitações se confirmarem, será bom para garantir a umidade do solo”, destacou a analista. O norte do cinturão produtor, por outro lado, tem recebido mais chuvas, o que tem sido visto como benéfico para o preparo do solo que antecede a implantação das sementes.

Como o plantio ainda está no início, o clima úmido pode dar suporte aos preços da soja se a percepção for de que está atrapalhando os trabalhos de campo para ambos os grãos. No médio prazo, entretanto, maiores atrasos no milho podem significar migração de área do cereal para a soja, o que contribuiria para o viés baixista das cotações da oleaginosa.

COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO

  GRÃO   FARELO   ÓLEO
  US$/bushel   cents   US$/t   US$   (cents/libra)   pontos
  Mai/15 9,4875 -2,75  Mai/15 308,80 -0,40  Mai/15 31,04 -5
  Jul/15 9,5275 -3,25  Jul/15 309,10 -0,50  Jul/15 31,23 -6
  Ago/15 9,5200 -3,00  Ago/15 308,50 -0,50  Ago/15 31,29 -5
  Set/15 9,4375 -3,00  Set/15 308,10 -0,40  Set/15 31,34 -6

CBOT/Agência Estado

No mercado doméstico, os negócios de soja envolviam lotes pequenos. O recuo em Chicago contrabalançou parte do efeito da alta do dólar sobre as cotações. Ontem, a moeda norte-americana voltou a romper a marca de R$ 3,10 ante o real e terminou em alta de 1,07% no balcão, a R$ 3,1200.

Em Mato Grosso, compradores indicavam R$ 53/saca para retirada imediata em Lucas do Rio Verde, com pagamento em 30 dias, mas corretor local disse não ter visto acordos. Na semana passada, era possível fechar lotes a R$ 54/saca, nível em que rodaram negócios pontuais. “Os produtores pedem acima de R$ 55 ou R$ 56 a saca, até chegam a vender abaixo disso para fazer caixa, mas não saem volumes grandes”, disse o agente. A comercialização antecipada da safra 2015/16 desacelerou nos últimos dias. Ontem, havia comprador a R$ 54/saca para retirada em fevereiro de 2016 em Lucas, mas produtores não aceitavam negociar nesse patamar, já que, há cerca de um mês, chegaram a rodar volumes grandes a R$ 56 e R$ 57 a saca. Para entrega no Porto de Paranaguá, também em fevereiro do ano que vem, compradores propunham R$ 72/saca, sem registro de negócios.

No Paraná, corretora de Maringá relatou ter visto negócios de 2 mil toneladas a R$ 62/saca para retirada imediata no norte do Estado e 1 mil toneladas para entrega em maio no Porto de Paranaguá a R$ 67,80/saca, com pagamento em junho. Havia ainda chance de negócios no disponível a R$ 66/saca no Porto de Paranaguá e a R$ 68/saca no Porto de Santos. Posto na ferrovia em Maringá, compradores ofereciam R$ 62,30/saca no spot, com pagamento na metade de maio. Na sexta-feira, as indicações de compra estavam a R$ 63/saca na ferrovia e a R$ 66,50/saca e R$ 67/saca em Paranaguá para pronta entrega. Segundo corretora de Maringá, a comercialização segue avançando porque a colheita está quase no final na região, mas vendedores ainda resistem ao novo patamar de preços, sem saber se o dólar vai se estabilizar ou voltar a subir.

Na Bahia, a negociação de soja perdeu força desde a metade da semana passada. “Os preços baixaram de R$ 60/saca no spot, e aí produtor já não é mais vendedor”, disse o corretor Pedro Fagundes, da Assessoria em Mercado de Grãos (Asmeg). Na segunda-feira, havia propostas em R$ 59,50/saca no disponível em Luís Eduardo Magalhães, com pagamento 48 horas após o embarque. Já para retirada na região em abril e maio e pagamento no fim de maio, a pedida de compra estava em R$ 60,50/saca, mas não atraía interesse de venda. Para entrega no Porto de Salvador, os preços estavam cerca de R$ 8/saca acima dos praticados no oeste da Bahia. As chuvas na região têm dificultado a colheita de soja, com lotes sendo entregues a compradores com até 23% de umidade, especialmente de produtores que não têm secadores de grãos dentro da propriedade. Para esta semana, a previsão é de clima seco até sexta-feira na região, com chuvas previstas para LEM no sábado.

O indicador de preços da soja Esalq, calculado com base nos preços do disponível em cinco praças do Paraná, subiu 0,22% e terminou a R$ 63,02/saca. Em dólar, o indicador ficou em US$ 20,20/saca (-0,83%).

EVOLUÇÃO DE PREÇOS NO MERCADO FÍSICO DE LOTES

  SOJA EM GRÃO – (R$ por saca de 60 kg) – no atacado
  13/04   10/04   DIA   SEMANA   MÊS   12 MESES
  Paranaguá 70,65 70,65 +0,00% +0,00% +4,95% +1,58%
  Barreiras 57,25 56,25 +1,78% -1,29% -4,98% -2,52%
  Ponta Grossa 63,24 62,04 +1,93% -2,09% -3,60% -4,66%
  Passo Fundo 62,85 62,96 -0,17% -4,44% -5,67% -3,60%
  Rio Verde 59,36 60,00 -1,07% -4,09% -2,22% -4,26%
  Rondonópolis 58,89 58,92 -0,05% -1,80% -3,57% +1,80%
  Triângulo Mineiro 59,36 59,81 -0,75% -5,91% -5,78% -4,76%
  Oeste do Paraná 60,41 60,15 +0,43% -2,56% -6,06% -7,33%
  Norte do Paraná 59,93 60,16 -0,38% -2,30% -7,33% -8,04%
  Mogiana 62,29 62,14 +0,24% -3,80% -5,15% -4,36%
  Ijuí 62,94 62,70 +0,38% -3,54% -6,60% -2,77%
  Sorriso 52,83 52,09 +1,42% -0,99% -3,19% +0,57%
  Sorocabana 62,17 62,31 -0,22% -3,49% -5,33% -4,66%
  ESALQ – R$/saca 63,02 62,88 +0,22% -2,05% -3,74% -5,08%
  DÓLAR 3,1200 3,0870 +1,07% -0,16% -4,29% +40,54%
  FARELO PELLETS – R$/TONELADA
  Campinas 1014,00 1024,91 -1,06% -4,80% -5,94% -1,74%
  Chapecó 1043,64 1044,95 -0,13% -2,95% -5,41% -10,44%
  Maringá 1047,28 1046,08 +0,11% -6,18% -5,91% -6,56%
  Oeste PR 1045,03 1051,47 -0,61% -3,44% -4,15% -5,02%
  Ponta Grossa 1111,46 1104,98 +0,59% -1,54% -2,65% -1,87%
  Triângulo MG 995,13 995,08 +0,01% -2,69% -6,38% -3,60%
  ÓLEO DE SOJA- SP R$/TONELADA
  ICMS 12% 2196,89 2183,29 +0,62% -1,00% -2,59% +1,65%
  ICMS 7% 2198,77 2205,21 -0,29% -0,32% +0,03% +3,70%

Cepea/Agência Estado

MILHO

A expectativa de que o dólar continuará se valorizando ante o real faz com que os negócios antecipados com safrinha, paralisados desde a semana passada, ainda não evoluam. Agricultores, que já venderam volumes expressivos da produção a valores mais altos, apostam em nova reação e adiam as vendas. A comercialização de lotes da safra de verão também perdeu força. Ontem, o dólar fechou em alta de 1,07%, voltando a superar os R$ 3,10 – a moeda terminou a R$ 3,12. Em abril, porém, ainda acumula queda de 2,5%.

orretor da região de Lucas do Rio Verde, no médio-norte do Estado, contou ontem que há alguns dias são negociados apenas volumes pequenos no spot. Era possível fechar acordos a R$ 15 a saca FOB, mas o agente contou não ter visto negócios nesta segunda-feira. Na semana passada, chegaram a rodar lotes de mil a 2 mil toneladas a R$ 15,50/saca. “O produtor que ainda tem milho do ano passado acha que o preço pode voltar a subir, então prefere segurar os estoques”, explicou.

A mesma fonte disse que em relação à safrinha nada sai antecipadamente há cerca de um mês, quando chegaram a rodar lotes a R$ 16 a saca, com entrega em julho e pagamento em setembro. Ontem, não havia sequer indicação de preços. Produtores, que já comercializaram de 30% a 40% da safra, não aceitam negociar abaixo de R$ 16/saca. “A alta de sexta-feira e de ontem não mexeu muito no mercado porque o dólar vinha de uma sequência de 7 dias de queda, mas parece que agora, se a valorização continuar, melhora as contas”. O clima continua favorável ao desenvolvimento da safrinha em Mato Grosso, com volume bom de chuvas até o momento.

O Paraná, a movimentação também era restrita. Compradores indicavam R$ 25/saca no spot para retirada no norte do Estado, mas vendedores pediam 50 centavos a mais. Na semana passada, as cotações oscilaram entre R$ 24,50/saca e R$ 25/saca. Para milho colocado em Videira, em Santa Catarina, a pedida de compra estava em R$ 27,50/saca mais ICMS, mas vendedores pediam até R$ 29/saca, dependendo do prazo de pagamento. A distância entre as pedidas impedia o avanço da comercialização no disponível, segundo agente da região.

No Porto de Paranaguá, a referência para compra estava em R$ 29/saca para entrega em outubro e pagamento em novembro. A corretora contou não ter visto contratos dessa modalidade ontem, mas ressaltou que vêm saindo volume expressivo de safrinha por exportação direta. O plantio da segunda safra na região atingia 93%, com tempo seco e frio no início das manhãs e à noite.

Assim como nos outros Estados, a negociação ocorre em ritmo lento na Bahia. Em Luís Eduardo Magalhães, vendedores pediam R$ 25/saca FOB, mas compradores ofereciam R$ 23/saca. Quando rodam acordos, são de 180 a 200 toneladas, a R$ 24/saca, “só para liberar espaço, fazer caixa e tocar a colheita”, contou o corretor Pedro Fagundes, da Assessoria em Mercado de Grãos (Asmeg). Ontem, com poucos compradores atuantes no mercado, não havia registro de acordos.

Consumidores do Nordeste ainda se abastecem com milho de Sergipe e do Tocantins. Também têm ocorrido problemas de qualidade em alguns lotes de milho devido ao tempo chuvoso durante a colheita. Estão surgindo amostras do cereal que está sendo colhido com mais de 15% de ardidos e fermentados, o que dificulta a colocação do produto em granjas de frangos. “Muitos compradores do Nordeste não pegam lotes com mais de 6%”, explicou o agente. A chuva na região está atrapalhando a colheita. “Chove bastante desde o começo do mês”, assinalou Fagundes. A região não colhe segunda safra, mas tradings propunham retirar o milho em Luís Eduardo Magalhães em agosto e setembro por R$ 23,50/saca, com pagamento em setembro, mas produtores não se dispunham a negociar, na expectativa de que uma quebra na colheita de milho da região poderá elevar as cotações após julho.

O indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa fechou a segunda-feira em baixa de 0,63%, a R$ 28,17 a saca de 60 quilos. Em dólar, o preço ficou em US$ 9,03/saca (-1,63%).

EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO FISICO

  MILHO – R$ / saca
  13/04/2015   10/04/2015   09/04/2015   08/04/2015   07/04/2015   06/04/2015
  Passo Fundo 25.40 25.59 25.71 25.53 25.41 25.57
  Chapecó 28.07 28.01 28.39 28.25 28.38 28.66
  Paraná/Sudoeste 24.95 25.05 25.05 25.25 25.64 25.39
  Cascavel 23.62 23.47 23.98 23.62 24.11 24.12
  Ponta Grossa 24.87 24.98 24.88 25.37 25.64 25.51
  Paraná/Norte 23.99 23.99 23.93 24.65 24.59 24.57
  Sorocabana 24.33 24.43 24.70 24.63 24.89 25.30
  Campinas 28.17 28.35 28.47 28.54 28.69 28.95
  Mogiana 25.11 25.30 25.60 25.64 26.10 26.29
  Triângulo Mineiro 25.58 25.36 25.81 25.65 25.63 25.92
  Rio Verde 24.07 24.06 24.17 23.94 23.95 23.72
  Sorriso 15.10 15.28 15.31 14.98 15.06 15.52
  Posto Recife 35.82 35.76 35.55 35.76 35.76 35.76

Na Bolsa de Chicago, os futuros do milho fecharam em queda na segunda-feira, pressionados pelo clima favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos. O vencimento julho, atualmente o de maior liquidez, recuou 6,75 cents (1,75%) e terminou a US$ 3,78 por bushel.

Chuvas no Meio-Oeste dos EUA aumentam a umidade do solo, o que favorece o plantio do milho na região. Por outro lado, investidores devem acompanhar o clima na região, já que alguns analistas apontam que, em áreas como a região sudeste do cinturão produtor, o excesso de chuvas estaria atrasando a semeadura.

Após o fechamento do mercado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou que até domingo produtores haviam semeado 2% da área total prevista para a temporada 2015/16, abaixo de 3% apontados há um ano. O número representa atraso também na comparação com a média dos últimos 5 anos, de 5%. Esta foi a primeira vez no ano em que o governo norte-americano trouxe dados sobre as lavouras de milho da temporada 2015/16.

As cotações do milho também são pressionadas pelo de desempenho do trigo. Os dois cereais são substitutos em ração animal, e costumam se mover na mesma direção. Ontem, o trigo para julho fechou em queda de 4,53%.

Milho – Bolsa de Chicago (CBOT)

  Cotação em dólar por bushel e variação em centavos de dólar
  Contrato  Máxima  Mínima  Anterior  Atual Variação
  Mai/15 3,7550 3,7050 3,7700 3,7050 -6,50
  Jul/15 3,8275 3,7775 3,8475 3,7800 -6,75
  Set/15 3,8575 3,8575 3,9250 3,8575 -6,75
  Dez/15 4,0100 3,9550 4,0250 3,9600 -6,50