Safras & Cifras ministra curso para cooperados da COMIGO

Pelo quarto ano consecutivo, os integrantes da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (COMIGO) vão receber a Safras & Cifras para debater os desafios da sucessão familiar rural. O curso ministrado pelo sócio-diretor da Safras & Cifras, José Ney Vinhas e pelo consultor Rodrigo Pagani será realizado nos dias 18 e 19 de maio, em Caiapônia/GO.

Com base nos anos anteriores, Jose Ney recorda que entre as principais angústias dos participantes do curso estão a relação entre fundador e sucessor na gestão do negócio, a busca por transparência na administração da empresa, a tributação mais eficiente e, principalmente, a garantia de continuidade do negócio.

A partir desses anseios, o curso será dividido em módulos, onde diversos assuntos serão explorados pelos palestrantes. A evolução do agronegócio brasileiro, gestão econômica e financeira e aspectos societários e sucessórios na empresa rural familiar serão alguns dos temas abordados. Além disso, formas de aumentar os resultados através de uma boa estruturação tributária serão expostas pelos consultores da Safras & Cifras.

Os participantes ainda terão a oportunidade de refletirem sobre seus próprios negócios através de exemplos práticos apresentados pelos palestrantes. De acordo com José Ney, a ideia é estimular os produtores a refletirem sobre os obstáculos enfrentados, principalmente, durante a instalação do processo de sucessão e, a partir disso, mostrar, entre as soluções encontradas, quais são de fato funcionais.

Por ser uma região considerada jovem na atividade rural, a maioria das empresas rurais familiares ainda tem à frente dos negócios o fundador. O desafio, segundo José Ney, está na implantação de ferramentas que possibilitem que o fundador e o sucessor trabalhem juntos, em prol do crescimento e da continuidade da empresa. Para isso, de acordo com ele, é preciso estabelecer regras para que os desafios da sociedade familiar não coloquem o patrimônio em risco. “Para perenizar os negócios familiares é necessário regrarmos o grupo familiar, tanto nas relações entre os membros da família, como na relação com o negócio”, afirma José Ney.

Por: Manuelle Motta ([email protected])