Sem agricultores, sem comida! É assim que o setor na Holanda pede socorro.

O Governo holandês é um dos muitos controlados pelo Fórum Econômico Mundial.

E “eles” decidiram o fim da agricultura moderna. Uma nova lei climática rigorosa irá controlar o nitrogênio, causando o fim de milhares de fazendas familiares. Protestos diários vem ocorrendo na Holanda.

Os protestos exibindo com os próprios tratores e outras máquinas as frases:

“Help! No farmers, no food!” (Socorro! Sem agricultores, sem comida!)

Os agricultores holandeses iniciaram uma onda de protestos na Holanda esta semana, bloqueando estradas e centros de distribuição de supermercados em várias cidades, segundo notícia da Euronews, atualizada em 5-7-2022, numa atuação que faz lembrar o recente “Comboio da Liberdade” no liberal Canadá, a propósito da coação dos certificados digitais.

Os agricultores estão irritados com os planos do governo de exigir que usem menos fertilizantes e reduzam a exploração pecuária.

No centro do protesto estão as metas introduzidas no mês passado para reduzir para metade os compostos de azoto prejudiciais até 2030.

O governo diz que as emissões de óxidos de azoto e amónia, alegadamente produzidas pela pecuária, precisam ser drasticamente reduzidas – particularmente perto de uma rede protegida de habitats para espécies ameaçadas que se estende por toda a União Europeia.

Espera-se que as reformas incluam a redução da pecuária e a compra de algumas quintas cujos animais produzem grandes quantidades de amónia, porém, os agricultores temem que possa estar em causa o futuro da atividade agrícola.

Segundo o governo holandês, são necessárias reduções nas emissões de óxidos de azoto (*) e amónia provenientes de estrume animal agrícola e fertilizantes. Estima ainda que seja necessária uma redução de 30% no número de animais, uma vez que a exploração intensiva de vacas, suínos e outros animais teria tornado os Países Baixos o principal emissor destas substâncias.

O setor da construção e automóvel também contribuem, segundo o governo holandês. Com efeito, os agricultores garantem que foram visados injustamente e criticaram a abordagem do governo.

Pescadores holandeses juntaram-se aos agricultores em protesto contra as medidas. Os pescadores de camarão, em particular, temem as consequências da aplicação das metas do governo. A partir do ano que vem, terão de renovar as licenças de pesca. Sem os ajustes necessários aos seus arrastões, as licenças podem ser recusadas, ficando legalmente impedidos de pescar.

Em Harlingen, bloquearam o porto com arrastões, o que significa que os barcos para as ilhas de Terschelling e Vlieland não puderam sair durante horas.

Já o aeroporto Schiphol de Amesterdão e a KLM, o braço holandês da Air France, aconselharam os viajantes a usar transportes públicos em vez de carros, para chegar ao aeroporto, assim que grupos de agricultores ameaçavam nas redes sociais usar tratores para bloquear as estradas.

Foram relatados vários engarrafamentos em rodovias no leste do país e em rotas de barcos no norte.

A concentração de óxidos de azoto no ar ambiente é objeto de regulamentação e controlo em Portugal através do Decreto-Lei n.º 102/2010, de 23 de setembro, proveniente de legislação comunitária.

Desconhece-se as implicações que uma redução drástica da atividade agro-pecuária holandesa poderá ter na atual crise alimentar europeia e no aumento da inflação.

Fonte: Inconveniente