Sistema Cantareira recebe plantação de mudas de árvores

A iniciativa faz parte do projeto Raízes da União, desenvolvido pela União Química em parceria com o Instituto Ipê, e foi realizada às margens do reservatório de Atibainha, em Nazaré Paulista (SP), área destruída pelo fogo

100 mil mudas de árvores, de espécies nativas da região, começaram a ser plantadas no Sistema Cantareira, na cidade de Nazaré Paulista, a 150 km da capital, São Paulo. A ação faz parte do projeto Raízes da União, iniciativa socioambiental da farmacêutica União Química, em parceria com o Instituto Ipê.

A iniciativa, que irá plantar 1 milhão de mudas de árvores em 5 anos (entre Minas Gerais, Distrito Federal e em São Paulo), foi realizada às margens do reservatório de Atibainha, em Nazaré Paulista (SP), área destruída pelo fogo.

“Esse trabalho de restauração florestal vai muito além do plantio das mudas. Envolve muito estudo, investimento e monitoramento constante. O sucesso do programa Raízes da União só será completo, quando essas mudas estiverem fortes, saudáveis e se perpetuarem para as próximas gerações. Por isso a União Química tem como compromisso mostrar à sociedade cada avanço desta iniciativa”, explicou Silvana Santana, diretora de Marketing Institucional da União Química.

Durante a ação, o o Engenheiro Florestal e Coordenador Técnico do Projeto do IPE, Paulo Roberto Ferro, explicou o Sistema Cantareira é responsável por mais de 46% do abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e distribui água para mais de 7,6 milhões de pessoas, mas os patamares negativos alcançados nas últimas semanas acendem o alerta para a importância de ações efetivas na região.

“Não é apenas a chuva que enche os reservatórios, é preciso que o solo absorva essa água, e as árvores têm papel fundamental neste processo, por isso iniciativas como o Raízes da União são cada vez mais necessárias e urgentes”, comenta.

Além do entorno do reservatório do Atibainha, o programa Raízes da União no Sistema Cantareira atuará em outras duas áreas da região, uma em Piracaia e outra em Bragança Paulista, todas próximas ao reservatório Jaguari-Jacareí.

Fonte: Viviane Melém