“Desde que o dólar começou a andar de lado, os agricultores se afastaram do mercado e mais voltados para a colheita, porque já estão bem vendidos e capitalizados. Mas, com lucros ao redor de 36%, nossa recomendação é que continuem a vender antes que o dólar e os preços caiam mais”, aconselham os analistas da T&F.
Em pesquisa recente, o Bank of America disse que 47% dos gestores consultados esperam que o Real tenha desempenho superior a seus pares na América Latina nos próximos seis meses, alta em relação aos 37% da sondagem anterior. Uma porcentagem de 76% dos respondentes vê o dólar abaixo de 5,00 reais até o fim do ano, com a maioria apostando num intervalo entre 4,80 reais e 5,00 reais.
CHINA
Indústrias chinesas voltaram a dar outra uma beliscada na soja brasileira, comprando novamente 3 cargos ou 180 mil toneladas para embarques em Junho e Agosto de 2020. O Line Up de Soja no Brasil para abril registra programações de 14,5 milhões de toneladas, das quais 9,5 milhões de tone para a China, já tendo sido embarcadas 5,8MT.
De acordo com a ARC Mercosul, a soja brasileira segue aquecida por exportação e desvalorização cambial: “A China tem reconstruído seus estoques de reserva da oleaginosa, já visando o reaquecimento do consumo no pós-COVID19. Seguindo o fluxo semanal de desembarques em solo chinês, já pode ser projetado que em Abril o país asiático importará algo perto de 7 milhões de toneladas de soja e quase 10 milhões de toneladas em Maio”.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
Crédito: DP Mapa