Sol Agora chega ao mercado para democratizar acesso à energia renovável para PMEs

Agricultores e pessoas físicas

Fintech tem pilares alinhados aos propósitos ESG e começa facilitando o financiamento para aquisição de geradores solares
 

Investida pela Brookfield – dona da maior empresa de distribuição de geradores de energia solar, Sol Agora deu início a sua operação com aporte inicial de R$ 10 milhões e já tem compromisso de chegar aos R$ 275 milhões em investimentos até o final deste ano

Com um modelo de negócios estruturado para revolucionar o mercado de energias renováveis, a Sol Agora – empresa que facilita a jornada do vendedor e do consumidor para venda e aquisição de geradores solares – inicia suas operações no Brasil com planos acessíveis de financiamento. As soluções financeiras desenvolvidas preveem facilitar a disseminação do uso de energia renovável de forma digital, simples, rápida, com responsabilidade social e ambiental.
 

Investida pela Brookfield – uma das maiores gestoras de ativos no mundo, com mais de 120 anos de história no Brasil e cerca de US$ 600 bilhões de ativos em mais 30 países, a Sol Agora começou sua operação com um aporte inicial de R$ 10 milhões. Entretanto, até o final deste ano, o montante captado deve chegar a um total de R$ 275 milhões.
 

O foco da startup é tornar o consumo de energia das famílias, dos negócios de pequenos e médios empresários e de agricultores mais ambientalmente sustentáveis e economicamente rentáveis. Ou seja, seu público-alvo são consumidores de energia elétrica que podem utilizar o apoio da Sol Agora para investir nos seus próprios sistemas de Geração Distribuída, a fim de reduzir gastos e fazer sua parte para ajudar o planeta.
 

O CEO da empresa é Antonio Nuno Verças, que por muitos anos atuou como executivo em bancos. Segundo ele, existe um enorme potencial nesse mercado de transição energética, tanto pela dimensão como pelos aspectos de sustentabilidade e de promoção da descarbonização dos lares e dos pequenos comércios, o que o fez aceitar de braços abertos o desafio da Brookfield.

“Somos uma fintech que veio para diferenciar e agregar valor ao ecossistema de transição energética no Brasil. O país alcançou a marca de um milhão de casas com gerador solar instalado, mas há ainda um grande atraso no que tange à maturidade do ecossistema de energia, portanto, existe um espaço enorme de crescimento no mercado, um oceano azul a ser explorado”, comenta Verças.
 

Como a startup irá atuar
 

Hoje o ecossistema dos negócios conta com as empresas de distribuição que comercializam os geradores solares aos clientes finais. Há ainda a figura chave do instalador (também chamado de integrador) que conecta os distribuidores e os clientes. Esses profissionais oferecem, preparam, apresentam e instalam o equipamento para o cliente final, seja ele uma pessoa física, em sua residência, ou um pequeno comerciante com um telhado disponível para instalação.
 

Diante desse cenário, a Sol Agora atua como a parceira que permite o acesso ao melhor parcelamento para que o cliente final faça a transição ao novo modelo de energia. A fintech chega para facilitar a jornada do usuário, do instalador e do distribuidor.
 

“Queremos garantir um processo simples e 100% digital que permita que o cliente contrate o parcelamento e que o instalador consiga seguir de forma rápida com o processo de instalação do sistema para o consumidor. Faremos também a ponte entre o instalador e o distribuidor. Ficaremos responsáveis em entregar ao distribuidor o valor do equipamento e, para o instalador, o do serviço. Além disso, vamos dar foco no monitoramento dos equipamentos instalados e financiados por nós para garantir uma comunicação contínua sobre o uso mais eficiente da energia gerada”, esmiúça Verças.
 

Diferenciais

Três fatores saltam aos olhos como diferenciais da Sol Agora em relação aos seus concorrentes nesse mercado: fazer parte do mesmo ecossistema da maior distribuidora do segmento, a Aldo Solar, tendo, portanto, conhecimento diferenciado das informações do mercado de geração distribuída (GD); a possibilidade de contar com o suporte de um investidor com alto poder financeiro e com intenção clara de investir nesta área e o fato de estar sendo construída como uma operação de nicho com os melhores profissionais e parceiros do mercado.
 

A Sol Agora planeja oferecer planos atrativos para o consumidor final. “Queremos garantir que, com um investimento por um período de cinco a oito anos, o cliente não tenha um custo adicional ao que pagava de energia e que, depois desse equipamento pago, ele ganhe vinte anos de crédito real pela geração que vai colocar em sua casa”, anuncia o CEO.
 

Nuno Verças explica que, colocando na ponta do lápis, contratar uma solução em energia solar sempre vale a pena. “Nos primeiros anos, mantemos a estrutura de custo equivalente àquela que o cliente já tem. No entanto, de cinco a oito anos, [prazos podem variar de acordo com o tamanho dos equipamentos geradores] o usuário da energia solar passa a ter 100% desses créditos junto à distribuidora de energia. No final das contas, acaba sendo um investimento, muito mais que um financiamento em si”, conclui o executivo.
 

ESG

Além do potencial de negócios, a Sol Agora carrega também valores em linha com as tendências do ESG, sigla em inglês para Environmental, Social and Corporate Governance, ou seja, o comprometimento com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança. “Queremos ser um pilar na jornada de transição energética, incentivando e inspirando pessoas para construir um mundo mais sustentável”, explica o CEO.
 

Iniciativas baseadas em ESG são hoje um comportamento de negócios. De acordo com o relatório Inside ESG Report, do Distrito, só no Brasil, existem hoje mais de 700 startups que declaram atuar conforme esses valores, que são também uma tônica entre os consumidores. Segundo um estudo da IBM Institute for Business Value com 14 mil consumidores em nove países, incluindo o Brasil, 66% das pessoas estão dispostas a mudarem seus comportamentos de compra para ajudar a reduzir o impacto negativo no meio ambiente.
 

O mundo dos negócios caminha hoje em consonância com essas práticas. Um recente relatório desenvolvido pela Environment America e pelo Frontier Group, publicado no site do Forum Econômico Mundial, calculou que os enormes e retilíneos telhados das mais de 100 mil lojas das grandes varejistas dos Estados Unidos seriam os locais ideais para a instalação de geradores solares. De acordo com o estudo, se os telhados desses imóveis fossem utilizados para esse fim, seriam geradas 84,4 terawatts-hora de energia por ano e haveria uma redução na emissão de gases de efeito estufa que equivaleria a tirar mais de 11,3 milhões de carros das ruas.
 

Para Verças, a descarbonização do lar e a facilitação do acesso à tecnologia são duas questões chave da atualidade. “Queremos propor e permitir investimentos a longo prazo utilizando energia solar no início ou a transição de energia de uma maneira geral. Sempre alinhados com os valores da ONU, ESG e de sustentabilidade em longo prazo, com foco na descarbonização dos lares e dos pequenos e médios empreendimentos e propriedades rurais”.
 

Oportunidade real de mercado

Entre milhares de startups lançadas todos os anos, o que determina se uma empresa será bem-sucedida é a pertinência de seu modelo de negócio em relação ao mercado em que atua. Por essa razão, a Sol Agora conta com um modelo de negócio claro e objetivo, além de ter um investidor que aposta no setor e em um mercado que ainda tem um espaço enorme de desenvolvimento, tanto em maturidade como em tamanho.
 

“Em um ambiente de inflação elevada, a possibilidade de parcelamento na aquisição de geradores solares próprios faz do investimento uma das melhores decisões hoje no Brasil e no mundo. Mas para isso, é necessário uma fintech parceira, com expertise para desenvolver uma solução nesse sentido e que complemente esse ecossistema. É a oportunidade perfeita para a entrada em cena da Sol Agora”, finaliza Verças.

Fonte: FirstCom Comunicação