“Nossos resultados podem ser úteis para se adaptar as culturas de diferentes espécies, em diferentes latitudes para as quais não estão acostumados e melhorar o seu desempenho,” diz o Dr. Marcelo Yanovsky, diretor do Laboratório de Genómica de Plantas do Instituto Leloir (FIL) e pesquisador do CONICET.
O novo estudo baseia-se em um trabalho anterior conduzido por Yanovsky, que revelou os papéis certos dos chamados genes LNK, um dos quais foi recentemente identificado como essencial para o tomate adaptado da América Central em latitudes mais altas que têm dias de verão com muito sol, como na América do Norte e na Europa. Agora, eles tentam modificar genes centrais do relógio biológico que modulam as respostas de crescimento da planta, dependendo dos sinais do meio ambiente.
Quando todos os genes LNK estão “desligados”, a resposta da planta à luz é exacerbada e o período do seu relógio atinge 28 horas. “É como se a planta ficasse parcialmente cega: cresce de forma descontrolada para capturar melhor esse recurso fundamental para sua vida”, explicou.