Tecnologia reforça segurança de colaboradores no campo

Empresa desenvolveu aplicativo que ajuda na gestão de pessoas, no registro do ponto e na entrega de EPIs; como destaque, funcionamento dispensa a conexão à internet

As preocupações dos produtores rurais são variadas e, geralmente, vão além da produtividade da lavoura. Envolvem, por exemplo, a gestão de horas dos colaboradores, a capacitação da mão de obra com treinamentos constantes e a segurança de quem vai atuar diretamente com insumos e implementos agrícolas. Para toda essa organização, a tecnologia é uma ferramenta cada vez mais fundamental nos espaços rurais. Empresas de todo o Brasil seguem desenvolvendo novas formas de auxiliar o setor nesse sentido, ofertando soluções específicas para a realidade no campo, como é o caso da Dimastec.

Situada em Ribeirão Preto (SP), região em que o cultivo de cana de açúcar é muito difundido, a companhia especializada em gestão de ponto e controle de acesso criou funcionalidades específicas para o segmento no aplicativo de gestão de ponto e pessoas. Com o DT Faceum, que chega a operar mesmo sem conectividade à internet, é possível tanto registrar o início e fim da jornada de cada colaborador, por meio do reconhecimento facial, quanto gravar no sistema a entrega dos equipamentos de proteção pessoal, os EPIs.

“Essa era uma dor há muito manifestada pelo setor. Quando criamos o aplicativo, já fizemos de uma maneira para que pudesse ser moldado para as realidades muitos divergentes que uma empresa apresenta de outra. Agora, seguimos implementando novas funcionalidades pensadas para dar mais segurança para todos os envolvidos e suprir necessidades particulares”, comenta Dimas Fausto, presidente da Dimastec, que já registra um aumento de 40% nas contratações de serviços por parte do agronegócio. O segmento, inclusive, representa mais de 50% de toda a base de clientes da empresa.

São muitos o EPIs para quem trabalha no campo: óculos, proteções faciais, chapéus, perneiras e macacões figuram na lista da norma regulamentadora número 31. O texto diz ainda que a entrega dos itens é obrigatória e que os tipos de proteções podem variar de acordo com a atividade exercida. “Com tantas situações para administrar, o sistema facilita o processo de entrega e substitui controles manuais – o que leva a uma maior eficiência operacional e melhor gestão dos recursos humanos”, explica Dimas.

O DT Faceum permite também a marcação de presença em treinamentos e a entrega de benefícios como a cesta básica. Segundo Dimas, o sistema atende às necessidades de uma área muito expressiva e com grande potencial de desenvolvimento. “O mercado brasileiro de usinas, por exemplo, conta com cerca de 800 mil colaboradores. Se pensarmos no de cultivo de laranja, mais 200 mil; no de grão, entra na conta outros 200 mil.  O agronegócio é um setor de grande potencial e precisa de processos administrativos mais ágeis para garantir a segurança e a efetividade das ações”.

Fonte: ComTexto Comunicação