Timbro leva potencial do açúcar orgânico brasileiro à evento internacional de alimentos

Na ANUGA, maior feira de alimentos do mundo, realizada na Alemanha, empresa apresenta soluções para viabilizar a exportação em contêiner de açúcar ensacado

A Timbro, empreendedora brasileira de comércio exterior, distribuição e serviços financeiros, participa como expositor da ANUGA, maior feira internacional de alimentos realizada na Alemanha. Com estande próprio, em parceria com a Apex-Brasil, a empresa leva para o evento as soluções desenvolvidas para a exportação de açúcar ensacado, por meio de contêineres, e o potencial de venda externa do açúcar orgânico brasileiro.

A ANUGA é a maior feira de negócios do mundo para alimentos e bebidas. Com mais de 170 mil visitantes comerciais registrados de 201 países e cerca de 7,5 mil expositores, o evento ocorrerá entre os dias 9 e 13 de outubro, na cidade de Colônia, na Alemanha.

Em 2020, a Timbro exportou 344.000 toneladas de açúcar, considerando granel e ensacado, confirmando a evolução constante da operação. Segundo Pietro Costantino, Head de Açúcar, “em três anos, saltamos de 70 mil toneladas para mais de 500 mil toneladas de açúcar exportados, que é a previsão de fechamento para 2021”. A empresa atualmente mantém parceria com produtores que contemplam as duas épocas de safras anuais, do Centro-Sul e do Nordeste. “Este crescimento ocorre, principalmente, pelo relacionamento de proximidade que mantemos com produtores de todo o país”, completa o executivo. A Timbro começou a atuar com exportação de açúcar brasileiro em 2013 e, desde então, já comercializou cerca de 2 milhões de toneladas, somando um faturamento aproximado de R$ 4 bilhões, já considerando 2021.

Expertise na exportação de açúcar em contêiner e a força do orgânico

Na ANUGA 2021, a Timbro vai reforçar a expertise desenvolvida na exportação em contêineres de açúcar brasileiro ensacado, ideal para quantidades menores e compradores que não pretendem fazer estoque. Com o aumento da demanda por transporte marítimo em 2021, foi reduzida a diferença de custo entre exportar açúcar em quantidades menores (em contêiner) e exportar grande volume fretando um navio inteiro. Assim, aumentou a competitividade da exportação de açúcar ensacado.

“Cumprimos o papel de ser um atacadista internacional, possibilitando a distribuidores, varejistas e indústrias alimentícias do continente africano comprar sob demanda, ou seja, garantir entregas frequentes e regulares absorvendo o ônus destes players locais de ter que carregar muito estoque localmente. Além de, com isso, possibilitar ‘preço médio’ de aquisição para uma commodity que, como o açúcar, é muito volátil”. Atualmente, cerca de 40% da operação de açúcar da Timbro se dá neste formato de contêiner. “Com a equivalência de custos, na comparação com o navio fretado, outros mercados começam a demandar esta compra pulverizada, que reduz custo de estocagem”, reforça o executivo.

A experiência na exportação de açúcar ensacado por contêiner amplia as oportunidades na comercialização de açúcar orgânico brasileiro, vendido somente neste formato. Para Costantino, “o açúcar orgânico tem maior valor agregado e demanda crescente em mercados mais maduros”. Na exportação para o mercado asiático, a venda de açúcar orgânico compensou a redução de margens para produtores e traders decorrente do aumento de custo do frete. “Em 2021, estamos fazendo a exportação de açúcar orgânico regularmente, de forma perene e em volume superior aos anos anteriores”, detalha Costantino.

Além de açúcar, a Timbro exporta outras commodities agrícolas como algodão, café e grãos e matérias-primas siderúrgicas. A empresa também atua nos segmentos de distribuição (produtos eletrônicos, cosméticos e lácteos), de importação sob demanda de materiais diversos (como máquinas, aeronaves, bens de consumo, entre outros) e serviços financeiros (proteção de ativos e derivativos). Considerando todas as frentes de negócio, o faturamento registrado no balanço 2020 foi de R$ 4,3 bilhões, com receita líquida consolidada de vendas em cerca de R$ 2,8 bilhões.

Fonte: Focal 3 comunicação