Tolerância a viroses é ponto forte da cultura de abobrinhas

Uma das dez cucurbitáceas de maior valor econômico no Brasil, a abobrinha se destaca entre as hortaliças por ser um produto com boa resistência às doenças de sua cultura. Outro fator importante para atrair o agricultor que busca bons resultados é que ela pode ser cultivada em qualquer época do ano nas regiões Norte, Nordeste e em grande parte do Sudeste e Centro-Oeste, segundo estudo desenvolvido pelas doutoras em Agronomia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Veridiana Zocoler e Aline Mendes de Sousa Gouveia.

A resistência a viroses é um importante fator que influencia o sucesso do seu plantio, trazendo ao produtor uma longevidade maior de colheita. “Uma das dores de qualquer produtor é o impacto que as doenças podem exercer nas lavouras e, consequentemente, nos negócios. Isso faz com que eles busquem variedades com pacotes de resistência, principalmente às viroses, no caso das abobrinhas”, observa o especialista em Cucurbitáceas da Agristar do Brasil, Rafael Zamboni.

Por isso, o profissional destaca a importância da seleção das sementes para potencializar os resultados no campo. A linha Topseed Premiuam da Agristar possui em seu portfólio a abobrinha Flora F1, que além de apresentar alta tolerância a doenças foliares, é conhecida por sua qualidade e padronização de frutos. “Cada vez mais a tecnologia é empregada para auxiliar os agricultores no dia a dia, e as sementes também recebem os benefícios disso, no que diz respeito ao aprimoramento genético. Materiais híbridos, por exemplo, combinam o que há de melhor para a cultura das abobrinhas, mitigando gargalos causados por doenças, principalmente.”

 A Flora F1 apresenta tolerância às viroses ZYMV (mosaico amarelo), WMV (mosaico da melancia e PRSV-W (mancha anelar do mamoeiro),  e sua arquitetura de planta aberta facilita o manejo de pragas e doenças. Essa especificidade confere segurança para o plantio e mais qualidade para o produto final.

A produtividade por ciclo também é uma característica que se destaca nesse híbrido, segundo Zamboni. “A capacidade de pegamento de fruto da Flora é um diferencial dela no mercado, no que se refere à produtividade. A produção de frutos sequenciais permite uma colheita frequente ao final do seu ciclo, seja em dias consecutivos ou a cada dois dias.”

Fonte: Juliana Bonassa – Attuale Comunicação