Transportes sofrem com alta do combustível

Transportes sofrem com alta do combustível e borracha, mas gestão eficiente pode reduzir perdas

Aumentos atingem em cheio os consumidores, seja nos postos ou nas gôndolas. Transportadoras fazem de tudo para driblar a alta nos fretes e soluções em gestão podem garantir 25% de economia, muito bem-vinda neste momento.

O brasileiro não aguenta mais ouvir falar em aumento no preço dos combustíveis. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados em junho/2021, em maio, a gasolina teve um aumento de 2,31%, o gás veicular 23,75%, o etanol 12,92% e o óleo diesel (4,61%).

Para o mês de julho, a Petrobras já anunciou um novo aumento para a gasolina de 6,3% (R$ 0,16 nas refinarias), fazendo com que o litro do combustível saia de R$ 2,53 e chegue a R$ 2,69 nas refinarias da estatal. Já o diesel terá um reajuste médio de 3,7% (R$ 0,10) por litro e passará a custar R$ 2,81 nas refinarias da Petrobras. Isso sem contar os acréscimos por conta de impostos e tarifas até o combustível chegar aos postos, a preços abusivos e impraticáveis.

A alta dos preços afeta o cidadão comum diretamente no abastecimento de seu veículo, como também indiretamente, através do preço dos produtos nas gôndolas, que aumentam devido aos fretes. Estima-se que, em média, cerca de 50% dos gastos com a frota em uma transportadora são com o combustível.

Fonte: Paola Filipak